Grupo do Jogo do Pau Kas Bak

Fonte: Jogo do Pau Português
Revisão em 13h50min de 8 de maio de 2023 por Wikijpp (discussão | contribs) (→‎Sobre)

Sobre

  • Escola: Grupo do Jogo do Pau Kás-Bak
  • Instituição colectiva: Grupo Desportivo e Cultural de Kás-Bak Futebol Club
  • Região: Fafe
  • Responsável: Anselmo de Magalhães
  • Estado: Inativa


O Grupo Desportivo e Cultural de «Kás-Bak» Futebol Club nasceu em 1942, mas só formalmente constituída Associação em 5 de dezembro de 1977.

Publicações onde é citado

« O grupo, que com o seu congénere de Bucos, em Cabeceiras de Basto, mantém regular actividade, com treinos e exibições públicas por todo o país (já foram a França, obtendo muito êxito) é o «Kas Bak», nome bizarro a lembrar «Casbah» e essa é a referência. O grupo Desportivo e Cultural de «Kas Bak» Futebol Club nasceu em 1942 e a designação retirou-a de um filme de aventuras sarianas!

«Gostaram do nome e adoptaram-no com um erro de ortografia», explica Francisco Novais Costa, vice-presidente.

Meia centena de atletas, entre rapazes e raparigas, estudantes e trabalhadores que treinam no Ginásio da Escola C+S local, de 15 em 15 dias e aos domingos. A maioria pertence a famílias de gloriosos puxadores, passando conhecimentos de geração em geração. Há marido e mulher. Há pais e filhos, tios e sobrinhos, irmãos. São todos amigos e unidos. Uma espécie de tribo respeitada pelos fafenses. Porém praticamente sem apoios e subsídios, vivendo de quotizações e da ajuda de uns carolas. O maior problema é, no entanto, a aquisição de rachas em lodão, porque esta madeira escasseia e só há um marceneiro capaz de as fazer..»
Artigo JND Reportagem - Jogo do Pau (ver mais)

« Em Fafe existe uma colectividade que se dedica como muito entusiasmo ao jogo do pau - o Kás-Bak, nome bizarro que vem de «Casbah», filme de aventuras passadas no deserto do Sara.

Sem nada ter a ver com a famigerada justiça de Fafe quem sai aos seus não degenera - é, simplesmente, um clube que se esquiva a uma predeterminação masculina. A maioria dos seus praticantes são mulheres por oposição aos homens. E o seu feminismo alia-se a um certo mas moderado casticismo. Tendo por sede um vago casebre no Bairro de S. José, onde reúne, numa balbúrdia, os seus parcos haveres com a «tralha do ofício», a colectividade congrega 50 jovens entre os quatro e os 70 anos.

A «escola fafense» junta, segundo o treinador Anselmo de Magalhães, o grande alcance de golpes, ao aparato e curta distância em que é executado e mesmo à organização de defesa, pondo em actividade todos o sectores do corpo. Precisamente nesta linha de pensamento, insiste, por exemplo, na pluridimensional riqueza e originalidade do Kás-Bak - um singular modo de jogar cara a cara o pau.

Mas o clube, pela deficiência de instalações que enferma, não tem vindo a efectuar um trabalho de massas como seria de desejar. Dessa situação resulta uma descontinuidade na acção, acção essa entrecortada de altos e baixos periódicos, que prejudicam o seu crescimento.

Verifica-se falta de regularidade nas iniciativas, organização deficiente e acção cultural muito incompleta.

O Kás-Bak está longe dos anos passados em que a Escola C+S local lhes disponibilizava o Ginásio, de 15 em 15 dias e aos domingos. Não obstante, no clube há atitudes, gestos, expressões e arrebatamentos. Por isso a arte do jogo do pau exige hoje mais do que nunca plasticidade, nervosismo, o arfar incessante e agitado, ritmo das pernas e dos braços. Sim, mas numa identidade em que se mostra a face da inocência ou o feminino. »

Ver também

Referências