Livro: A nota elegre dos tribunaes: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
(Criou a página com "thumb|right|200px| {| align=center |- |capa do livro |- | |} == Sobre == * '''Relevância: ''' ★☆☆ * '''Título:''' A nota elegre dos tribunaes - Collecção de Chronicas * '''Autor:''' Alfredo Carlos Pinto (1851-1908) * '''Publicação:''' Primeira Série, Lisboa: papelaria La Bécarre - Typographia 1892 * '''Formato:''' Capa Dura de 19x14 cm. Com 338-(i) pags Curiosa colecção de crónicas sobre o dia...")
 
Linha 48: Linha 48:
ou fazer o download do [https://ia800500.us.archive.org/18/items/notaelegredostri00pint/notaelegredostri00pint.pdf PDF]
ou fazer o download do [https://ia800500.us.archive.org/18/items/notaelegredostri00pint/notaelegredostri00pint.pdf PDF]


<embed width="100%">https://archive.org/details/notaelegredostri00pint/</embed>
<embed width="100%">https://archive.org/embed/notaelegredostri00pint/</embed>


== Ver também ==
== Ver também ==


* Consulte toda a [[Bibliografia]]
* Consulte toda a [[Bibliografia]]

Revisão das 20h42min de 18 de dezembro de 2022

capa do livro


Sobre

  • Relevância: ★☆☆
  • Título: A nota elegre dos tribunaes - Collecção de Chronicas
  • Autor: Alfredo Carlos Pinto (1851-1908)
  • Publicação: Primeira Série, Lisboa: papelaria La Bécarre - Typographia 1892
  • Formato: Capa Dura de 19x14 cm. Com 338-(i) pags


Curiosa colecção de crónicas sobre o dia-a-dia do Tribunal da Boa Hora. Alfredo Carlos Pinto, foi durante muitos anos ajudante do escrivão Silveira no Tribunal da Boa-Hora, e por vezes exerceu o cargo deste funcionário. Muito conhecedor de assuntos judiciais, com frequência era chamado, na falta de advogado, para defender ex-oficio os réus que nele tinham um distinto patrono.[1]

Excertos da obra

« Apresenta-se para depor como testemunha um homem de meia idade, alto, reforçado, tipo de lavrador, a quem o meirinho interpelou sob o nome de Bate casacas.

Juiz. — «Diga-me o seu nome. Da alcunha não quero saber.»

Ele. — «Mas quero eu, que a herdei de meu sogro e respeito-o muito.»

Juiz — com verdadeira curiosidade : — «Desejava bem que me explicasse a razão disso.»

Ele. — «E’ bem simples: meu sogro, que gozava no sitio boa fama como honrado e valente, disse-me à hora da morte : Rapaz, conserva a nome de guerra por que todos sempre me conheceram, que te hás de dar bem. — Ganhei-o na festa da Senhora Santana, onde eu, com o meu varapau, corri mais duma dúzia de casacas que contenderam com minha mulher, com aquela santa que já lá está na terra da verdade! Usa, pois, do nome, do cajado que ainda conservo, e… bate casacas sempre que for preciso.

«E aqui está, sr. juiz, porque eu conservo essa alcunha e estou sempre disposto a manter-la e respeitar-la.»

Juiz. — «E conte comigo para fazer justiça ao seu nobre procedimento, com tanto que nunca se exceda. »

Ler o livro

Pode ler toda a obra directamente na Internet Archive ou fazer o download do PDF

Ver também