Visconde do Tojal

Fonte: Jogo do Pau Português
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Nascimento 03-05-1864
Morte 16-05-1939
Nacionalidade Portuguesa
Naturalidade Lisboa

Sobre

Visconde do Tojal é um título nobiliárquico português criado por Decreto de 27 de Março de 1884, em favor de João Vicente de Oliveira.

Senhor abastado de uma enorme fortuna e propriedades rurais, adquire a “Quinta da Torre”, um vasto território com cerca de 1.900 ha, entre as actuais freguesias de Quinta do Anjo e Azeitão, que havia sido pertença do Marquês das Minas. Estende-se entre as povoações de Cabanas e Vendas de Azeitão. Ainda no século XIX, parte desta vasta propriedade, é dividida em pequenas courelas e estas entregues a umas três centenas de rendeiros, que plantam sobretudo vinhas.

Visconde do Tojal foi um financeiro destacado no século XIX, ocupando diversas vezes funções na Câmara de Deputados e no Ministério do Reino.

Aquando da extinção dos conventos, arrematou diversos dos seus bens, entre os quais a Quinta da Torre.

Ele era um homem educado e respeitado tanto pelo seu poder como pela humildade com que tratava o povo.

Como tal, também havia quem se quisesse apoderar da sua fortuna, até que certo dia o Visconde aparece morto nos seus aposentos em situações misteriosas, sem que ninguém soubesse quem foi nem o fim que levou.[1]

Publicações onde é citado

« Visconde do Tojal Districto Caçador e sportman

Damos hoje a photogravura de um dos nossos mais distinctos sportman e nosso estimado assignante desde o primeiro numero d'esta revista.

O sr. Visconde do Tojal é um destro cavalleiro, não só na arena tauromachica mas em qualquer local onde se apresente; sabe dirigir um cavallo. Santo Huberto conta-o entre os seus numerosos proselitos, e, honrando o santo patrono, é distincto entre os que o são. Como destro esgrimista d'esse jogo tão nacional - o jogo do pau - contam-se d'elle verdadeiros actos de bravura e destreza, que só por si, fariam uma reputação.

E pois, com o retrato de tão fidalgo como valente e distincto sportsman que hoje honramos as columnas de O Tiro Civil, é uma divida de há muito contraida, que hoje pagamos com justa satisfação. »
Recorte Jornal do jornal "O Tiro Cívil" de abril 1902 (ver mais)

Ver também

Referências