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Livro: Amor de predição: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
(Criou a página com "thumb|right|200px| {| align=center |- |capa do livro |- | |} == Sobre == * '''Relevância: ''' ★☆☆ * '''Título:''' Amor de predição (Memórias duma família) * '''Autor:''' Camilo Castelo Branco (1825-1890) * '''Publicação:''' Typ. de Sebastião José Pereira, 1862 (1ª edição) * '''Formato:''' In-8° gr. de XI-1-249-1 págs. '''''Amor de Perdição''''' é uma novela do escritor português Camilo Castelo...")
 
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Revisão das 08h38min de 12 de dezembro de 2024

capa do livro

Sobre

  • Relevância: ★☆☆
  • Título: Amor de predição (Memórias duma família)
  • Autor: Camilo Castelo Branco (1825-1890)
  • Publicação: Typ. de Sebastião José Pereira, 1862 (1ª edição)
  • Formato: In-8° gr. de XI-1-249-1 págs.


Amor de Perdição é uma novela do escritor português Camilo Castelo Branco, escrita em 1861 e publicada em 1862. É considerada a obra principal do escritor, e uma das mais importantes durante a fase do Romantismo em Portugal. Retrata principalmente a história do amor proibido entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque. Foi subtitulada pelo autor como Memórias duma Família.[1]

Excerto da obra

«Finalizavam as férias, quando o corregedor teve um grave dissabor. Um dos seus criados tinha ido levar a beber os machos, e, por descuido ou propósito, deixou quebrar algumas vasilhas que estavam à vez no parapeito do chafariz. Os donos das vasilhas conjuraram contra o criado; espancaramno. Simão passava nesse ensejo; e, armado dum fueiro que descravou dum carro, partiu muitas cabeças, e rematou o trágico espetáculo pela farsa de quebrar todos os cântaros. O povoléu intacto fugira espavorido, que ninguém se atrevia ao filho do corregedor; os feridos, porém, incorporaramse e foram clamar justiça à porta do magistrado.

Simão Botelho levou de Viseu para Coimbra arrogantes convicções da sua valentia. Se recordava os chibantes pormenores da derrota em que pusera trinta aguadeiros, o som cavo das pancadas, a queda atordoada deste, o levantarse daquele, ensanguentado, a bordoada que abrangia três a um tempo, a que afocinhava dois, a gritaria de todos, e o estrépito dos cântaros afinal; Simão deliciavase nestas lembranças, como ainda não vi nalgum drama, em que o veterano de cem batalhas relembra os louros de cada uma, e esmorece, afinal, estafado de espantar, quando não é de estafar, os ouvintes.[2]» (Páginas 15 e 17)

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