Retiro Quebra Bilhas: diferenças entre revisões
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Edição atual desde as 14h03min de 22 de abril de 2025
Sobre
- Escola: Quintal Retiro Quebra Bilhas
- Instituição Retiro Quebra Bilhas
- Morada: Campo Grande 312, 1700-096 Lisboa
- Região: Campo Grande, Lisboa
- Responsável: Manuel Gomes
- Estado: inativa
O Retiro Quebra Bilhas terá aberto as suas portas em 1793, no actual Campo Grande (Oriental). Nessa altura «fora de portas» incluía-se no roteiro dos restaurantes modestos nas hortas dos arrabaldes de Lisboa.[1]
Devendo, segundo parece, o seu nome à alcunha do antigo cocheiro que o fundou, o Retiro Quebra Bilhas e o seu célebre quintalão, onde estavam instaladas mesas e cadeiras toscas, ficaram intimamente ligados à história do fado, que a partir de meados do século XIX começou a ser cantado nestes estabelecimentos de comes e bebes. Vasco Santana era frequentador regular, fazendo lá longas e muito saboreadas refeições. Outros clientes conhecidos eram a fadista Hermínia Silva e o geógrafo e historiador Orlando Ribeiro, bem como figuras da política e da cultura. E Maria Severa Onofriana, a fadista que ficou para a posteridade como “A Severa”, cantou lá várias vezes.
Nesse século, o Quebra Bilhas, onde sempre se honrou a tradição culinária lisboeta, foi muito frequentado pelos estroinas e pelos amantes de touradas, que iam ver o espectáculo dos toiros a passar a caminho da Praça de Touros do Campo Santana, inaugurada em 1831 e demolida em 1891.[2]
No quintalão deste retiro, ensinou-se e praticou-se o jogo do pau. Segundo um recorte de jornal de julho de 1900, este ensino era feito pelo «bem conhecido e conceituado mestre Manuel Gomes»