Marquês de Nisa: diferenças entre revisões
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Revisão das 12h53min de 27 de março de 2025
Sobre
D. Domingos Vasco Xavier Pio Teles da Gama Castro e Noronha Ataíde Silveira e Sousa, foi o 9.º Marquês de Nisa e 13.º Conde da Vidigueira e 9.º Conde de Unhão, o último Marquês de Nisa. Gastou a sua imensa fortuna em jogo, mulheres e outros vícios. Fundador da Sociedade do Delírio, queria fazer de Lisboa, Monte Carlo. Morreu na miséria aos 56 anos.
Tinha uma vida faustosa e de boémia, onde no dizer do seu biógrafo os caprichos fantasiosos causariam inveja a “alguns dos mais loucos imperadores romanos” e a população via nele o anti-Cristo das tradições bíblicas, deitou por terra a linhagem e arrastou os Chavões para a esfera dos plebeus endinheirados. Foi o que Eduardo Noronha classifica como o último marquês de Nisa, que acabou o resto de sua vida por se lançar na desconhecida indústria de ostras para sobreviver depois de não ter conseguido estabelecer uma exploração de jogo como existia em Monte Carlo e mais tarde se instalou no Estoril.[1]
Marquês de Nisa é um título nobiliárquico português de juro e herdade criado por D. João IV por Decreto de 18 de Outubro de 1646, em plena Guerra da Restauração, em favor de D. Vasco Luís da Gama, 5.º Conde da Vidigueira. Este era descendente directo de D. Vasco da Gama, Almirante da frota que logrou a descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1498-1499, mais tarde feito 1.º Conde da Vidigueira e nomeado 3.º Vice-rei da Índia.[2]
Publicações onde é citado
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A fidalguia do século passado, em especial a boémia, de que era vedeta o Marquês de Niza, aprendeu com ele o manejo do pau.
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Ver também
Links externos
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