Livro: Armas Brancas - Lanças Espadas Maças e Flechas
Sobre
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- Título: ARMAS BRANCAS - Lanças, Espadas, Maças e Flechas: Como lutar sem pólvora da pré-história ao século XXI
- Autor: Antonio Luiz M. C. Costa
- Publicação: São Paulo, Editora Draco, 2015
- ISBN: 978-85-8243-094-1
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Excerto da Obra
« Bastões, bordões e varapaus (...) Bastões são armas de defesa pessoal frequentes em plebeus, principalmente quando as espadas eram privativas da nobreza ou portá-las não era bem visto em ambiente urbano. Assim como o bordão dos camponeses e o cajado dos pastores, a bengala do cavalheiro vitoriano ou da Belle Époque serviu também à defesa pessoal. Embora aos poucos tenha se tornado apenas um acessório elegante, esperava-se que um gentleman do século XIX soubesse usá-la para se defender de valentões ou cães hidrófobos e especialistas ensinavam a lutar com bengalas e guarda-chuvas. Com centro de gravidade no meio e ponto de impacto ideal a um terço do comprimento, varas ou bastões de bambu ou madeira de boa qualidade são armas de impacto moderado, mas nas mãos de um combatente hábil, podem ser surpreendentemente ágeis e versáteis. Há artes marciais para usá-los com eficácia, como o jogo do pau português, o savate e a canne d’arme francesa, o gatki e o silambam indianos, o bojutsu de Okinawa, o gun shu chinês, a eskrima das Filipinas, o bataireacht irlandês e o bartitsu britânico (a arte marcial do Sherlock Holmes de Conan Doyle). (...) Para o pau usado no “jogo do pau” português, recomenda-se que tenha no mínimo a medida que vai do solo ao nível do nariz (cerca de 1,5 metro) e geralmente tem a extremidade um pouco mais grossa que a base, com uma média de 3 centímetros, pesando cerca de 600 gramas. Prefere-se a madeira do lódão (Celtis australis) ou da castanheira (Castanea sativa). É normalmente segurado com uma mão perto da base e a outra afastada a um antebraço de distância. Com uma ponta de metal, torna-se um “pau de ponta” ou quase uma lança. » |
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