Ética do Jogo do Pau

Fonte: Jogo do Pau Português

ÉTICA DO JOGO DO PAU

Texto escrito pelo Nuno Russo no jornal «Correio da Manhã» em 1983


Há uma ética, que os «bons jogadores e as pessoas bem formadas cumprem».

Essa ética incluía a interdição de ataque a um homem desarmado ou em situações como a de sentado ou caído.

Quintas Neves mostra o "manilha" atirando o seu pau para o chão depois de com ele ter desarmado o desmoralizado totalmente três adversários que lhe tinham saltado no caminho.

Um grande jogador do Porto, o "Carvalho", feirante de gado, na feira do «26» em Angueja, perto de Aveiro, depois de se ter aguentado sozinho contra todos os que ali se encontravam coligados, tropeçou e caiu no chão; o mais forte dos adversários, saltando por cima dele, em sua defesa, advertiu os demais a não tocarem no valente, sob pena de terem de se bater também com ele.


Apesar da ética, «nunca se sabe o que teremos de enfrentar e, por isso, qualquer jogador prepara-se contra qualquer eventualidade».