Artigo: Jornal do GEICE - Jogo do Pau é desporto 1978: diferenças entre revisões

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* '''Autor:''' Luisa Lamas
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* '''Publicação:''' Jornal do GEICE
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«O 25», natural de Serdedelo (P. Lima) conheceu o pau como instrumento de jogo quase a andar. Como ele também seu filho ''Joaquim Pereira Fonseca'', muito novo se iniciou nesta arte popular.
«O 25», natural de Serdedelo (P. Lima) conheceu o pau como instrumento de jogo quase a andar. Como ele também seu filho ''Joaquim Pereira Fonseca'', muito novo se iniciou nesta arte popular.


Muita vezes se deslocam a V.
Muita vezes se deslocam a ''V. Nova de Cerveira'' e ''Vila Verde'', a torneios e Romarias onde, juntamente com outros jogadores, se exibem. Destas andanças, de há longas décadas, alcançaram justificada fama.
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«O 25» qeixa-se da fala de continuadores deste jogo. Declarou mesmo estar disposto a colaborar com escolas ou pessoas que queiram utilizar a sua experiencia a fim de se divulgar tão salutar avtividade.
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De estilos, estes jhogadores nada sabem. Nem lhes é necessária teoria, tão bons praticantes que são. Apenas sabem designar alguns golpes como a ''ponteira'' ou ''pontada'' (ponta da vara ao tórax ou queixo do adversário) e o ''sarilho'' (rodopiar do pau de modo a ferir ou desarmar o parceiro), etc.
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Foi, de facto, um maravilhoso espectáculo.
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Revisão das 23h06min de 27 de dezembro de 2022

Sobre

  • Relevância: ★★☆
  • Título: Jogo do Pau é desporto
  • Autor: Luisa Lamas
  • Publicação: Jornal do GEICE


« Tendo como fundo uma desfolhada depára se nos um verdadeiro espectáculo misto de folclore, arte marcial e simples desporto, cujas "vedetas" são homens simples do povo.

Na Armada, no começo da freguesia da Boalhosa, a uns quinze quilómetros da Vila de Ponte de Lima, numa tarde de sábado, o sr. António Marques da Fonzeca (o 25, como é conhecido) apesar dos seus 65 anos que a agilidade desmente, disputa com o seu próprio filho (seu díscipulo) um aceso jogo do pau.

«O 25», natural de Serdedelo (P. Lima) conheceu o pau como instrumento de jogo quase a andar. Como ele também seu filho Joaquim Pereira Fonseca, muito novo se iniciou nesta arte popular.

Muita vezes se deslocam a V. Nova de Cerveira e Vila Verde, a torneios e Romarias onde, juntamente com outros jogadores, se exibem. Destas andanças, de há longas décadas, alcançaram justificada fama.

«O 25» qeixa-se da fala de continuadores deste jogo. Declarou mesmo estar disposto a colaborar com escolas ou pessoas que queiram utilizar a sua experiencia a fim de se divulgar tão salutar avtividade.

De estilos, estes jhogadores nada sabem. Nem lhes é necessária teoria, tão bons praticantes que são. Apenas sabem designar alguns golpes como a ponteira ou pontada (ponta da vara ao tórax ou queixo do adversário) e o sarilho (rodopiar do pau de modo a ferir ou desarmar o parceiro), etc.

Outros dois jogadores que encontramos nesta nossa jornada por terras da Boalhosa foram os senhores José Touceira de Sousa e José Marinho Faria Pereira ambos naturais de Beiral.

Ás varas utilizadas por estes jogadores são de junco.

A terminar este tradalho referimos a magnifica exibição «a quatro« que estes jogadores do pau nos ofereceram.

Foi, de facto, um maravilhoso espectáculo. »


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