Filme: Povo que Canta - Soajo - 1971: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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Documentário com imagens de Soajo, aldeia do concelho de Arcos de Valdevez, Alto Minho.
Documentário com imagens de Soajo, aldeia do concelho de Arcos de Valdevez, Alto Minho.


== Excerto da obra ==
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No concelho de Arcos de Valdevez, Alto Minho, o Soajo – povoação caracteristicamente montanhosa no sopé da serra que tem o seu nome – vive ao ritmo lento do trabalho agrícola e do pastoreio. (...)
Solidários entre si, os soajeiros não conhecidos na nossa história pela sua independência de espírito e combatividade, de que é exemplo, entre outros, a figura quase lendária do juiz do Soajo, e sem esquecer a famosa rixa que eles, soajeiros, há pouco mais de meio século tiveram com gente dos Arcos de Valdevez, onde um dos seus tinha sido maltratado.
Combinada a desafronta, juntou-se um numeroso grupo de soajeiros que, no dia marcado, '''varreu literalmente a feira dos Arcos com paus, de que eram temidos jogadores'''. A quem procurava dissuadi-los, respondiam: ''«Quando saímos do Soajo, já os sinos ficaram a tocar pelos que hão-de morrer»''.»
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== Ver Filme ==
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Revisão das 16h09min de 11 de abril de 2024

Sobre

  • Relevância: ★★☆
  • Título: Povo que Canta - Inquérito em Soajo e Várzea (Arcos de Valdevez)
  • Produção: RTP em 1971
  • Realização: Michel Giacometti
  • Textos: Paulo Lima e Conceição Correia
  • Dados Técnicos: P&B
  • Duração: 00:03:43
  • Estreia: 1973


Documentário com imagens de Soajo, aldeia do concelho de Arcos de Valdevez, Alto Minho.


Excerto da obra

« No concelho de Arcos de Valdevez, Alto Minho, o Soajo – povoação caracteristicamente montanhosa no sopé da serra que tem o seu nome – vive ao ritmo lento do trabalho agrícola e do pastoreio. (...)

Solidários entre si, os soajeiros não conhecidos na nossa história pela sua independência de espírito e combatividade, de que é exemplo, entre outros, a figura quase lendária do juiz do Soajo, e sem esquecer a famosa rixa que eles, soajeiros, há pouco mais de meio século tiveram com gente dos Arcos de Valdevez, onde um dos seus tinha sido maltratado. Combinada a desafronta, juntou-se um numeroso grupo de soajeiros que, no dia marcado, varreu literalmente a feira dos Arcos com paus, de que eram temidos jogadores. A quem procurava dissuadi-los, respondiam: «Quando saímos do Soajo, já os sinos ficaram a tocar pelos que hão-de morrer»

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