Grande Guerra Mundial

Fonte: Jogo do Pau Português
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Sobre

Quando, no meio da conturbada primeira república, se decidiu enviar um Corpo expedicionário para as trincheiras da primeira guerra mundial, as tropas apressadamente reunidas, e instruídas no Ribatejo, foram depois sujeitas,em Inglaterra e em França sobretudo, a novo processo de instrução militar para as habilitar para a realidade dos combates nas trincheiras.

Aí, alguns relatos indicam que os soldados portugueses espantaram os seus instrutores britânicos pela relativa facilidade com se adaptavam às técnicas de luta com baioneta, ao combate próximo nas trincheiras. De pequena estatura na sua maioria, vinham de realidades pré-industriais, onde andar à luta era quase um desporto entre aldeias. No Norte de Portugal, em particular, praticava-se o jogo do pau, cujas demonstrações em terras de França e Inglaterra provocaram a curiosidade dos oficiais aliados, que as filmaram e fotografaram. [1]

Galeria de imagens

Portugueses 3 ww1.jpg Soldados portugueses executam demonstração do Jogo do Pau em 15 de Agosto de 1918 no Roffey - Camp[2]
Portugueses ww1.png Foto de grupo do "Portuguese Expeditionary Corps" em Roffey - Camp, 1917-1918[3]
Portugueses 2 ww1.jpg Soldados portugueses em jogos atléticos no campo d´instrução do 1º Grupo do C.A.P. em Roffey - Camp.[4]

Vídeos

1918-08-15 - Exibição de Jogo do pau para complemento técnico à baioneta em Roffley Camp, Horsham, Inglaterra

O filme mostra um grupo posado de oficiais e civis a assistir a uma demonstração de Jogo do Pau, incluindo o Ministro Português à Grã-Bretanha Dr. Augusto César de Almeida de Vasconcelos.

Jogo do pau como complemento técnico no combate com baioneta.

Soldados portugueses treinavam na sua fiel arte de combate com paus como melhoramento na técnica de combate com baioneta.

Referências

  1. Júlio Assis Ribeiro em: http://naomemexamnosjpegs.blogspot.pt/2013/07/a-paulada.html
  2. © IWM (Q 28083) https://www.iwm.org.uk/collections/item/object/205288563
  3. idem, ibidem
  4. Ilustração Portugueza, série II, nº. 621, Lisboa, 14 de Janeiro de 1918, p. 28.