Jogo do Pau Boalhosa: diferenças entre revisões
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tarde, assume também a paróquia da Boalhosa. Nessa época, procede ao registo de algumas notas etnográficas, de que se destacam o jogo do pau e os costumes funerários.<ref>Notas etnográficas de Jogo do Pau em Boalhosa - Ponte de Lima ([[Doc: Notas etnográficas de Jogo do Pau em Boalhosa - Ponte de Lima|ver mais]])</ref> | |||
O Jogo do Pau é uma constante presença na ''Feiras Novas'', e em 1969, numa tentativa de ir ao encontro das raízes mais profundas da região, do mesmo modo que o Cortejo Etnográfico, realizou-se o 1.º Festival Popular da Desgarrada e o 1.º Torneio de Jogo do Pau.<ref>Artigo ''Feiras Novas em Ponte de Lima: Os limianos e a festa'' ([[Artigo: Feiras Novas em Ponte de Lima: Os limianos e a festa|ver mais]]) | |||
Em 1978 temos o testemunho de ''António Marques da Fonzeca'' (o 25, como é conhecido), natural de Serdedelo, que conheceu o pau como instrumento de jogo quase a andar. | |||
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Revisão das 13h07min de 21 de janeiro de 2023
Sobre
- Escola: Jogo do Pau Boalhosa
- Região: Boalhosa, Ponte de Lima
Infelizmente não há muita informação sobre o jogo nesta região.
Em 1961, quando o Padre Manuel Dias é transferido para a freguesia de Serdedelo, no concelho de Ponte de Lima e, mais tarde, assume também a paróquia da Boalhosa. Nessa época, procede ao registo de algumas notas etnográficas, de que se destacam o jogo do pau e os costumes funerários.[1]
O Jogo do Pau é uma constante presença na Feiras Novas, e em 1969, numa tentativa de ir ao encontro das raízes mais profundas da região, do mesmo modo que o Cortejo Etnográfico, realizou-se o 1.º Festival Popular da Desgarrada e o 1.º Torneio de Jogo do Pau.<ref>Artigo Feiras Novas em Ponte de Lima: Os limianos e a festa (ver mais)
Em 1978 temos o testemunho de António Marques da Fonzeca (o 25, como é conhecido), natural de Serdedelo, que conheceu o pau como instrumento de jogo quase a andar.
Publicações onde é citado
« Tendo como fundo uma desfolhada depára se nos um verdadeiro espectáculo misto de folclore, arte marcial e simples desporto, cujas "vedetas" são homens simples do povo. Na Armada, no começo da freguesia da Boalhosa, a uns quinze quilómetros da Vila de Ponte de Lima, numa tarde de sábado, o sr. António Marques da Fonzeca (o 25, como é conhecido) apesar dos seus 65 anos que a agilidade desmente, disputa com o seu próprio filho (seu díscipulo) um aceso jogo do pau. «O 25», natural de Serdedelo (P. Lima) conheceu o pau como instrumento de jogo quase a andar. Como ele também seu filho Joaquim Pereira Fonseca, muito novo se iniciou nesta arte popular. Muita vezes se deslocam a V. Nova de Cerveira e Vila Verde, a torneios e Romarias onde, juntamente com outros jogadores, se exibem. Destas andanças, de há longas décadas, alcançaram justificada fama. «O 25» qeixa-se da fala de continuadores deste jogo. Declarou mesmo estar disposto a colaborar com escolas ou pessoas que queiram utilizar a sua experiencia a fim de se divulgar tão salutar avtividade. De estilos, estes jhogadores nada sabem. Nem lhes é necessária teoria, tão bons praticantes que são. Apenas sabem designar alguns golpes como a ponteira ou pontada (ponta da vara ao tórax ou queixo do adversário) e o sarilho (rodopiar do pau de modo a ferir ou desarmar o parceiro), etc. Outros dois jogadores que encontramos nesta nossa jornada por terras da Boalhosa foram os senhores José Touceira de Sousa e José Marinho Faria Pereira ambos naturais de Beiral. Ás varas utilizadas por estes jogadores são de junco. A terminar este tradalho referimos a magnifica exibição «a quatro« que estes jogadores do pau nos ofereceram. Foi, de facto, um maravilhoso espectáculo.
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2013 - Feiras Novas Ponte de Lima - Freguesia da Boalhosa Aquecimento do jogo do pau da Freguesia da BOALHOSA antes do desfile etnografico nas feiras novas 2013 |