Justiça da Noite: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
 
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Para o caso de dois indivíduos amancebados, por exemplo, intimidavam-nos a casar dentro de um certo prazo, sob pena de serem obrigados a sair da freguesia se o não fizessem.
Para o caso de dois indivíduos amancebados, por exemplo, intimidavam-nos a casar dentro de um certo prazo, sob pena de serem obrigados a sair da freguesia se o não fizessem.
<ref>LOPES, Paulo, O Jogo do Pau Português, 5livros, 2020 ([[Livro: O Jogo do Pau Português (a arte marcial portuguesa com séculos de prática)|sobre o livro]])</ref>
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== Ver também ==
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Edição atual desde as 07h57min de 10 de outubro de 2022

Sobre

Na Ilha Terceira, nos Açores, havia a Justiça da Noite. As referências a este movimento popular remontam ao século XVIII e ao período áureo da Capitania Geral, no entanto, a sua origem poderá ser mais remota. Quando as populações não podiam recorrer aos tribunais ou a outras instâncias capazes de resolver os seus problemas, era pela calada da noite que homens mascarados e armados de varapau faziam a sua «justiça». Nesta época, casos de adultério, roubo, maus tratos, calúnia e outros, que pela sua natureza ou dificuldades escapavam à ação dos tribunais, eram por vezes resolvidos por esta espécie de polícia dos costumes, movidos pelas «leis das conveniências sociais e da moralidade».

Para o caso de dois indivíduos amancebados, por exemplo, intimidavam-nos a casar dentro de um certo prazo, sob pena de serem obrigados a sair da freguesia se o não fizessem. [1]


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Referências

  1. LOPES, Paulo, O Jogo do Pau Português, 5livros, 2020 (sobre o livro)