Livro: Arte de Furtar: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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O tratado '''Arte de Furtar''' apareceu pela primeira vez como escrito pelo Padre Antônio Vieira, com as indicações de “impressa na Oficina Elzeviriana”, em Amsterdã, com data de 1652. Na página de rosto, depois do título, há um extenso subtítulo: Espelho de Enganos, Teatro de Verdades, Mostradores de Horas Minguadas, Gazua Geral dos Reinos de Portugal oferecida a El-Rei Nosso Senhor D. João IV para que a emende. Além de Vieira, a autoria da obra foi sucessivamente atribuída a Antônio da Silva Macedo, João Pinto Ribeiro, Tomé Pinheiro da Veiga, Diogo de Almeida e outros. Na realidade não se sabe quem foi o verdadeiro autor da obra, que é considerada um monumento da prosa barroca e o mais importante texto da literatura de costumes da língua portuguesa. O estilo gracioso, a feroz ironia e o humor requintado fazem de Arte de Furtar um verdadeiro clássico.
O tratado '''Arte de Furtar''' apareceu pela primeira vez como escrito pelo Padre Antônio Vieira, com as indicações de “impressa na Oficina Elzeviriana”, em Amsterdã, com data de 1652. Na página de rosto, depois do título, há um extenso subtítulo: Espelho de Enganos, Teatro de Verdades, Mostradores de Horas Minguadas, Gazua Geral dos Reinos de Portugal oferecida a El-Rei Nosso Senhor D. João IV para que a emende. Além de Vieira, a autoria da obra foi sucessivamente atribuída a Antônio da Silva Macedo, João Pinto Ribeiro, Tomé Pinheiro da Veiga, Diogo de Almeida e outros. Na realidade não se sabe quem foi o verdadeiro autor da obra, que é considerada um monumento da prosa barroca e o mais importante texto da literatura de costumes da língua portuguesa. O estilo gracioso, a feroz ironia e o humor requintado fazem de Arte de Furtar um verdadeiro clássico.
== Excertos da obra ==
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Em Vianna de Caminha me ensinou hum Castellão a furtar com unhas dobrada com masi destreza; porque jogando o páo de dous bicos, trancava ambas as pontas infallivelmente.(...)
» <small>[https://books.google.pt/books?id=QWUuAAAAYAAJ&pg=PA244&lpg=PA244&dq=%22unhas+dobradas+com+mais+destreza%22&source=bl&ots=0er6sVj3rz&sig=ACfU3U2VW2RfmUkenacpfBEtTv0ynOcXlQ&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwir4bLnx4LvAhVPqxoKHaCNDDQQ6AEwAHoECAMQAw#v=onepage&q=unhas%20dobradas&f=false (pág.244)]</small>
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== Ligações externas ==
* Pode ler toda a obra no [https://books.google.pt/books?id=QWUuAAAAYAAJ Google Books]
== Ver também ==
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Revisão das 13h02min de 24 de fevereiro de 2021

O tratado Arte de Furtar apareceu pela primeira vez como escrito pelo Padre Antônio Vieira, com as indicações de “impressa na Oficina Elzeviriana”, em Amsterdã, com data de 1652. Na página de rosto, depois do título, há um extenso subtítulo: Espelho de Enganos, Teatro de Verdades, Mostradores de Horas Minguadas, Gazua Geral dos Reinos de Portugal oferecida a El-Rei Nosso Senhor D. João IV para que a emende. Além de Vieira, a autoria da obra foi sucessivamente atribuída a Antônio da Silva Macedo, João Pinto Ribeiro, Tomé Pinheiro da Veiga, Diogo de Almeida e outros. Na realidade não se sabe quem foi o verdadeiro autor da obra, que é considerada um monumento da prosa barroca e o mais importante texto da literatura de costumes da língua portuguesa. O estilo gracioso, a feroz ironia e o humor requintado fazem de Arte de Furtar um verdadeiro clássico.

Excertos da obra

« Em Vianna de Caminha me ensinou hum Castellão a furtar com unhas dobrada com masi destreza; porque jogando o páo de dous bicos, trancava ambas as pontas infallivelmente.(...) » (pág.244)

Ligações externas

Ver também

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