Livro: Historia do fado: diferenças entre revisões
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Constitui um manancial de informação no qual se reconhece o primeiro esforço para sistematizar as origens e evolução do Fado, a biografia dos seus protagonistas, para além de uma visão da vida artística da Lisboa de 1800. | Constitui um manancial de informação no qual se reconhece o primeiro esforço para sistematizar as origens e evolução do Fado, a biografia dos seus protagonistas, para além de uma visão da vida artística da Lisboa de 1800. | ||
O enquadramento social sobrepõe-se ao histórico ou político. Pinto de Carvalho jornalista sobrepõe-se ao Pinto de Carvalho historiador. | O enquadramento social sobrepõe-se ao histórico ou político. Pinto de Carvalho jornalista sobrepõe-se ao Pinto de Carvalho historiador. | ||
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N'esta época, houve alguns fadislões de renome. Citaremos o bonito mulato ''José Luiz'', o Pau Real, o ''Chico macaco'' — catraeiro valentíssimo — , o ''Calcinhas'' do Cães do Sodré, o ''Joaquim Enguia'', o temivel ''Júlio Arbèllo'', do Bairro-Alto, os ''três Côcôs'', o ''Cachucho'' — fabricante de palitos para phosphoros —, um seu irmão, ''Manoel Ratão - um grande '''puxador de pau'', — o cocheiro ''António Carapinha'' e o cocheiro ''Bitaculas'', um batedor e um valente, pae dos actuaes cocheiros ''Bitaculas''. | N'esta época, houve alguns fadislões de renome. Citaremos o bonito mulato ''José Luiz'', o Pau Real, o ''Chico macaco'' — catraeiro valentíssimo — , o ''Calcinhas'' do Cães do Sodré, o ''Joaquim Enguia'', o temivel ''Júlio Arbèllo'', do Bairro-Alto, os ''três Côcôs'', o ''Cachucho'' — fabricante de palitos para phosphoros —, um seu irmão, ''Manoel Ratão - um grande '''puxador de pau'', — o cocheiro ''António Carapinha'' e o cocheiro ''Bitaculas'', um batedor e um valente, pae dos actuaes cocheiros ''Bitaculas''. | ||
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Revisão das 14h57min de 23 de abril de 2021
Sobre
- Relevância: ★☆☆
- Título: Historia do fado
- Autor: Pinto de Carvalho (Tinop),
- Publicação: Empreza da historia de Portugal, 1ª Edição 1903
- Formato: 294 páginas
História do Fado, constitui não só o mais importante texto até hoje elaborado sobre as origens e o desenvolvimento do Fado, como também um saborosíssimo painel da vida de Lisboa na segunda metade do século XIX.
Sinopse
Publicada em 1903, a História do Fado continua a ser um dos mais antigos textos de referencia da arte do fado que se conhece.
Constitui um manancial de informação no qual se reconhece o primeiro esforço para sistematizar as origens e evolução do Fado, a biografia dos seus protagonistas, para além de uma visão da vida artística da Lisboa de 1800.
O enquadramento social sobrepõe-se ao histórico ou político. Pinto de Carvalho jornalista sobrepõe-se ao Pinto de Carvalho historiador.
Apenas em duas, de todas as páginas páginas, se encontra uma referencia ao novíssimo fado socialista.
Excerto da obra
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Por via de regra, o fadista expira na gehena, na en- fermaria ou. . . na ponta de uma faca. O primeiro entre os seus pares era o Pau Real — quasi um professor de fadistographia. Entre os mais tezos jogadores de pau n'aquelle tempo, podemos citar o José da Burra, o velho cocheiro Malaquias e o José Carlos, de Évora. (pp.35-42) » |
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