Livro: Mefistófeles em Lisboa: diferenças entre revisões
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* '''Autor:''' Gomes Leal | * '''Autor:''' Gomes Leal (1848-1921) | ||
* '''Publicação:''' Livraria Editora Guimarães, 1907 | * '''Publicação:''' Livraria Editora Guimarães, 1907 | ||
* '''Formato:''' 234 páginas | * '''ISBN:''' 978-972-37-0977-3 | ||
* '''Formato:''' 234 páginas (156 x 235 x 20 mm) | |||
As «virtudes do riso» e a sua desconcertante feição «mefistofélica» atravessam toda a trajectória de Gomes Leal (1848-1921). Com seus matizes diversos, desde a ironia à sátira ou à parodia, o humor quadrava bem com a condição humana e literária de Gomes Leal e com a sua matriz romântica. Na ambivalência de inconformismo titânico e decepção nostálgica, de visionarismo profético e cepticismo, de pundonor subjectivo e desgosto social, de desassombro crítico e ânsia melancólica, o humorismo «transcendental» afigurou-se indispensável para a realização do Poeta na modernidade cultural. Por conseguinte, depois da colectânea «Fim de um Mundo», que constituíra um marco de «Sátiras Modernas» na viragem do século XIX para o século XX, Gomes Leal organiza novo livro para condensar outra face do seu humorismo poético, fazendo publicar em 1907 «Mefistófeles em Lisboa».<br> | |||
''(José Carlos Seabra Pereira)''<ref>https://www.wook.pt/livro/mefistofeles-em-lisboa-gomes-leal/11236781</ref> | |||
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Edição atual desde as 19h01min de 30 de abril de 2023
Sobre
- Relevância: ★☆☆
- Título: Mefistófeles em Lisboa
- Autor: Gomes Leal (1848-1921)
- Publicação: Livraria Editora Guimarães, 1907
- ISBN: 978-972-37-0977-3
- Formato: 234 páginas (156 x 235 x 20 mm)
As «virtudes do riso» e a sua desconcertante feição «mefistofélica» atravessam toda a trajectória de Gomes Leal (1848-1921). Com seus matizes diversos, desde a ironia à sátira ou à parodia, o humor quadrava bem com a condição humana e literária de Gomes Leal e com a sua matriz romântica. Na ambivalência de inconformismo titânico e decepção nostálgica, de visionarismo profético e cepticismo, de pundonor subjectivo e desgosto social, de desassombro crítico e ânsia melancólica, o humorismo «transcendental» afigurou-se indispensável para a realização do Poeta na modernidade cultural. Por conseguinte, depois da colectânea «Fim de um Mundo», que constituíra um marco de «Sátiras Modernas» na viragem do século XIX para o século XX, Gomes Leal organiza novo livro para condensar outra face do seu humorismo poético, fazendo publicar em 1907 «Mefistófeles em Lisboa».
(José Carlos Seabra Pereira)[1]
Excerto da obra
« O Mestre de Esgrima Aquelle mulatão de ganforína Jogo do páo e do florête ensina!… Vai ao palácio de um fidalgo á noute Com os fidalgos ceia, joga, abanca. |
Ver também
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