Livro: Ninho de Guincho: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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* '''Autor:''' Alberto Pimentel (1849-1925)
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* '''Publicação:''' Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1903
* '''Publicação:''' Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1903
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* '''Formato:''' 201 Páginas




O livro '''''Ninho de Guincho''''' está integrado na «Collecção António Maria Pereira», sendo um livro de folhetins e artigos dispersos em revistas e jornais da época.
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== Excerto da obra ==
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Sempre os transmontanos tiveram fama de va- lentes, e não admira. Pão duro, volto á minha, faz homens fortes e robustos. A população rústica de Traz-os Montes é capaz de, gingando um cacete, varrer uma feira.
Sempre os transmontanos tiveram fama de va- lentes, e não admira. Pão duro, volto á minha, faz homens fortes e robustos. A população rústica de Traz-os Montes é capaz de, '''gingando um cacete, varrer uma feira'''.
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Os transmontanos, que comem pão de centeio, os minhotos, que comem pão de milho, até na malquerença são leais. Erguem o varapau á luz do sol, para que se veja bem, fazem-no zenir na esgrima, para que todos oiçam, e só depois se julgam autorizados a desmiolar a cabeça do adversário.
Os transmontanos, que comem pão de centeio, os minhotos, que comem pão de milho, até na malquerença são leais. Erguem o '''varapau''' á luz do sol, para que se veja bem, '''fazem-no zenir na esgrima''', para que todos oiçam, e só depois se julgam autorizados a desmiolar a cabeça do adversário.


É a força, a coragem, a nobreza do duelo: aqui vou eu; defende-te lá.
É a força, a coragem, a nobreza do duelo: aqui vou eu; defende-te lá.
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* Consulte toda a [[Bibliografia]]
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== Referências ==

Revisão das 18h31min de 20 de maio de 2021

capa do livro

Sobre

  • Relevância: ★☆☆
  • Título: Ninho de Guincho
  • Autor: Alberto Pimentel (1849-1925)
  • Publicação: Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1903
  • Formato: 201 Páginas


O livro Ninho de Guincho está integrado na «Collecção António Maria Pereira», sendo um livro de folhetins e artigos dispersos em revistas e jornais da época.

Excerto da obra

« Sempre os transmontanos tiveram fama de va- lentes, e não admira. Pão duro, volto á minha, faz homens fortes e robustos. A população rústica de Traz-os Montes é capaz de, gingando um cacete, varrer uma feira. » (página 87)

« Os transmontanos, que comem pão de centeio, os minhotos, que comem pão de milho, até na malquerença são leais. Erguem o varapau á luz do sol, para que se veja bem, fazem-no zenir na esgrima, para que todos oiçam, e só depois se julgam autorizados a desmiolar a cabeça do adversário.

É a força, a coragem, a nobreza do duelo: aqui vou eu; defende-te lá. » (página 92)

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