Livro: Noites de inverno: diferenças entre revisões

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== Resumo do excerto da obra ==
Neste excerto encontramos um episódio em que o narrador, em uma noite de luar claro e neve, quase cai em uma cilada preparada pelo seu rival. No entanto, a sombra de um tronco de pinheiro projeta uma deformidade estranha que chama sua atenção e o salva. O narrador, destemido e ágil, decide enfrentar o rival e consegue se defender dos golpes com seu bordão, incapacitando-o temporariamente.
O texto transmite uma sensação de perigo iminente e de bravura do narrador.


== Excerto da obra ==
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Vejo uma '''foice''' erguida, o brilho da lâmina recurvada que desce sobre a minha cabeça, furto o corpo com um salto de tigre, e, antes de ter tempo de repetir o ataque, o meu rival recebia em cheio no braço direito uma pancada violenta, que o obrigou a largar a foice. Uma outra, mais duas, que o inutilisaram por momentos, dei-lhe as boas noites e segui o meu caminho.
Vejo uma '''foice''' erguida, o brilho da lâmina recurvada que desce sobre a minha cabeça, furto o corpo com um salto de tigre, e, antes de ter tempo de repetir o ataque, o meu rival recebia em cheio no braço direito uma pancada violenta, que o obrigou a largar a foice. Uma outra, mais duas, que o inutilisaram por momentos, dei-lhe as boas noites e segui o meu caminho.
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* [https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_C%C3%A9sar_Machado Júlio César Machado - Wikipédia]

Edição atual desde as 12h10min de 30 de abril de 2023

capa do livro

Sobre

  • Relevância: ★☆☆
  • Título: Noites de inverno
  • Autor: Almeida Mendes
  • Publicação: Lisboa: Typ. do Jornal do Commercio, 1889
  • Formato: 180 páginas


Resumo do excerto da obra

Neste excerto encontramos um episódio em que o narrador, em uma noite de luar claro e neve, quase cai em uma cilada preparada pelo seu rival. No entanto, a sombra de um tronco de pinheiro projeta uma deformidade estranha que chama sua atenção e o salva. O narrador, destemido e ágil, decide enfrentar o rival e consegue se defender dos golpes com seu bordão, incapacitando-o temporariamente.

O texto transmite uma sensação de perigo iminente e de bravura do narrador.

Excerto da obra

« O luar estava claro e as sombras dos pinheiros alongavam-se tristemente pelos caminhos desertos e atapetados de neve. O frio picava como agulhas.

De repente notei que a sombra de um tronco apresentava uma deformidade estranha. Foi o que me salvou. Caía fatalmente na cilada que o meu rival me preparava, se não o atraiçoasse a sombra, que tão extravagantemente projectava no caminho.

Ainda hoje não sei o que é ter medo, muito menos n'aquella idade; era ágil, desembaraçado e aceitava o desafio dos mais dextros jogadores de pau. Não recuei; puz-me em guarda, o olhar firme, o bordão pronto a desviar a primeira pancada e fui passar rente ao pinheiro suspeito.

Vejo uma foice erguida, o brilho da lâmina recurvada que desce sobre a minha cabeça, furto o corpo com um salto de tigre, e, antes de ter tempo de repetir o ataque, o meu rival recebia em cheio no braço direito uma pancada violenta, que o obrigou a largar a foice. Uma outra, mais duas, que o inutilisaram por momentos, dei-lhe as boas noites e segui o meu caminho. »
(pág.111)

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