Livro: Norte com Tradição: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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Um livro que pode ser usado como um repositório da cultura, das artes, da gastronomia, do património edificado, das lendas e costumes dos nortenhos ou até como um guia de locais e monumentos a visitar. Mas é, sobretudo, uma declaração de Amor. Uma declaração de Amor ao Norte.
Um livro que pode ser usado como um repositório da cultura, das artes, da gastronomia, do património edificado, das lendas e costumes dos nortenhos ou até como um guia de locais e monumentos a visitar. Mas é, sobretudo, uma declaração de Amor. Uma declaração de Amor ao Norte.
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== Excerto da obra ==
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Em Fafe, joga-se ao jogo do pau desde que há memória. Este jogo baseia-se na perícia de utilizar um pau em modo de ataque e defesa e para jogar é necessário um Pau, Vara ou Racha da altura do nariz do jogador. Existem várias modalidades e os objetivos do jogo nem sempre são os mesmos. O Jogo do Pau é uma tradição única que se mantém viva em Fafe através do Centro Cultural Recreativo Juventude Cepães (CCRJC), cuja missão é a de partilhar e manter viva esta modalidade.
As técnicas e regras deste jogo tradicional chegam através dos Mestres. Por sua vez, estes Mestres aprenderam a jogar com os seus Mestres, e por aí fora. Os jogadores pertencem, sobretudo, à região de Fafe, mas há quem venha de longe para aprender a jogar.
Neste momento, existem dois Mestres, com quem tivemos a oportunidade de conversar, o Mestre José Avelino e o Mestre Carlos Melo, que já praticam a modalidade há mais de 50 anos. O Mestre José Avelino contou-nos um pouco sobre a história que envolve a tradição. Diz que “quem não soubesse jogar ao pau era quase considerado um homem morto, porque isto era a única arma que havia na altura. Juntavam-se ao domingo meia dúzia de amigos para aperfeiçoar as técnicas do jogo até porque, nas feiras, havia sempre pancadaria da velha, e quem não sabia jogar ao pau levava”. Em relação à vara que utilizam no jogo, explica que “aqui, em Fafe, o jogo do pau é feito com vara de madeira de lodão, a que chamamos racha. É uma vara maleável e resistente” e, por fim, explicita o orgulho nesta tradição, afirmando que “continuamos a manter a tradição dos nossos antepassados e a ensinar à juventude aquilo que é o jogo do pau, que é, realmente, um bom desporto”. Já o Mestre Carlos Melo atenta que “o jogo do pau é uma arte muito forte em Fafe” e que “a zona Norte sempre foi a zona do jogo do pau, assim como a sua origem”.»
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== Galeria de imagens ==
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Image:Livro_Norte_com_tradicao_1.jpg|1ª Pág.
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Image:Livro Norte com tradicao 2.jpg|2ª Pág.
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Image:Indice-geral-norte_com_tradicao.jpg|Índice
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Revisão das 20h05min de 27 de julho de 2022

capa do livro

Sobre

  • Relevância: ★★★
  • Título: Norte com Tradição
  • Autor: João Carlos Brito e Ana Marta Brito
  • Publicação: Editora Lugar da Palavra, junho 2022
  • Formato: Capa dura, 400 Páginas (179 x 247 x 29 mm)


O livro Norte com Tradição promove as 86 concelhos que constituem o Norte de Portugal, estando incluído o concelho de Fafe, onde é destacada a tradição do JPP.

Sinopse

Norte Com Tradição
Uma grande viagem sem nunca perder o Norte!

Tendo como parceiro institucional o Ministério da Cultura, Norte com Tradição é uma grande viagem pelos 86 concelhos que constituem o Norte de Portugal. Uma viagem pelas suas mais ricas tradições ancestrais, mas também pelas novas tendências que começam a constituir-se como tradições do futuro.

Um livro que pode ser usado como um repositório da cultura, das artes, da gastronomia, do património edificado, das lendas e costumes dos nortenhos ou até como um guia de locais e monumentos a visitar. Mas é, sobretudo, uma declaração de Amor. Uma declaração de Amor ao Norte. [1]

Excerto da obra

« Em Fafe, joga-se ao jogo do pau desde que há memória. Este jogo baseia-se na perícia de utilizar um pau em modo de ataque e defesa e para jogar é necessário um Pau, Vara ou Racha da altura do nariz do jogador. Existem várias modalidades e os objetivos do jogo nem sempre são os mesmos. O Jogo do Pau é uma tradição única que se mantém viva em Fafe através do Centro Cultural Recreativo Juventude Cepães (CCRJC), cuja missão é a de partilhar e manter viva esta modalidade.

As técnicas e regras deste jogo tradicional chegam através dos Mestres. Por sua vez, estes Mestres aprenderam a jogar com os seus Mestres, e por aí fora. Os jogadores pertencem, sobretudo, à região de Fafe, mas há quem venha de longe para aprender a jogar.

Neste momento, existem dois Mestres, com quem tivemos a oportunidade de conversar, o Mestre José Avelino e o Mestre Carlos Melo, que já praticam a modalidade há mais de 50 anos. O Mestre José Avelino contou-nos um pouco sobre a história que envolve a tradição. Diz que “quem não soubesse jogar ao pau era quase considerado um homem morto, porque isto era a única arma que havia na altura. Juntavam-se ao domingo meia dúzia de amigos para aperfeiçoar as técnicas do jogo até porque, nas feiras, havia sempre pancadaria da velha, e quem não sabia jogar ao pau levava”. Em relação à vara que utilizam no jogo, explica que “aqui, em Fafe, o jogo do pau é feito com vara de madeira de lodão, a que chamamos racha. É uma vara maleável e resistente” e, por fim, explicita o orgulho nesta tradição, afirmando que “continuamos a manter a tradição dos nossos antepassados e a ensinar à juventude aquilo que é o jogo do pau, que é, realmente, um bom desporto”. Já o Mestre Carlos Melo atenta que “o jogo do pau é uma arte muito forte em Fafe” e que “a zona Norte sempre foi a zona do jogo do pau, assim como a sua origem”.»

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