Livro: O Jogo do Pau na Ilha Terceira (Contribuição para a sua história): diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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No que respeita ao chamado jogo da ilha, Paulo de Melo regista e descreve as seguintes técnicas:
No que respeita ao chamado jogo da ilha, Paulo de Melo regista e descreve as seguintes técnicas:
* A Roçada; Jogo debaixo do braço; Jogo debaixo da perna; Jogo do lado; Desmanchar o jogo; o Jogo do ar; o Jogo de tirar o chapéu; Jogo de tirar o bordão; Jogo debaixo para cima;
* A Roçada;
* Abafar; Pancada na cabeça; Apanhar o bordão; e Entrada de caras.<ref>VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003</ref>
* Jogo debaixo do braço;
* Jogo debaixo da perna;
* Jogo do lado;
* Desmanchar o jogo;
* o Jogo do ar;
* o Jogo de tirar o chapéu;
* Jogo de tirar o bordão;
* Jogo debaixo para cima;
* Abafar;
* Pancada na cabeça;
* Apanhar o bordão;
* Entrada de caras.<ref>VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003</ref>


== Ver também ==
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Revisão das 16h25min de 27 de fevereiro de 2021

capa do livro

Sobre

  • Autor: Paulo de Avila de Melo
  • Publicação: C.M. Angra do Heroísmo, 1991
  • Formato: Tiragem de 500 exemplares, 115 páginas

Este livro surpreende os praticantes do continente, pois era totalmente desconhecida a existência de uma tradição Açoriana de jogadores de pau.

Paulo de Melo entrevista 26 antigos jogadores de várias freguesias que fazem curiosas revelações e contam histórias de jogadores de outrora fazendo referência á antiguidade do jogo e a três maneiras diferentes de jogar, a que chamam "jogo do continente", de duas pontas (Antigo jogo do Minho ou Borda D´água) e outro dito do Brasil, de uma ponta só, (sem dúvida o jogo do Norte) e o jogo da Ilha com características diferentes. Estes jogadores cultivavam o jogo de uma forma sigilosa quase sempre recusando a condição de saber jogar, recusando também qualquer forma de exibição ou demonstração pública, "porque isto é uma coisa séria, não é brincadeira nenhuma"; sendo treinado secretamente em lugares isolados sobretudo à noite "para ninguém ver".

Alguns desses jogadores formaram uma sociedade auto-intitulada "JUSTIÇA DA NOITE" cujo propósito era vingar afrontas e punir malfeitores fazendo justiça a pau.

O jogo do pau nos Açores nomeadamente na Ilha Terceira, contínua envolta numa certa aura de mistério, desconhecendo-se se existe tradição de jogo em alguma das outras ilhas.

No que respeita ao chamado jogo da ilha, Paulo de Melo regista e descreve as seguintes técnicas:

  • A Roçada;
  • Jogo debaixo do braço;
  • Jogo debaixo da perna;
  • Jogo do lado;
  • Desmanchar o jogo;
  • o Jogo do ar;
  • o Jogo de tirar o chapéu;
  • Jogo de tirar o bordão;
  • Jogo debaixo para cima;
  • Abafar;
  • Pancada na cabeça;
  • Apanhar o bordão;
  • Entrada de caras.[1]

Ver também

Referências

  1. VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003