Livro: O Jogo do Pau na Ilha Terceira (Contribuição para a sua história): diferenças entre revisões
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Paulo de Melo entrevista 26 antigos jogadores de várias freguesias que fazem curiosas revelações e contam histórias de jogadores de outrora fazendo referência á antiguidade do jogo e a três maneiras diferentes de jogar, a que chamam "jogo do continente", de duas pontas | Paulo de Melo entrevista 26 antigos jogadores de várias freguesias que fazem curiosas revelações e contam histórias de jogadores de outrora fazendo referência á antiguidade do jogo e a três maneiras diferentes de jogar, a que chamam ''"jogo do continente"'', de duas pontas | ||
(Antigo jogo do Minho ou Borda D´água) e outro dito do Brasil, de uma ponta só, (sem dúvida o jogo do Norte) e o jogo da Ilha com características diferentes. | (Antigo jogo do Minho ou Borda D´água) e outro dito ''do Brasil'', de uma ponta só, (sem dúvida o jogo do Norte) e o ''jogo da Ilha'' com características diferentes. | ||
Estes jogadores cultivavam o jogo de uma forma sigilosa quase sempre recusando a condição de saber jogar, recusando também qualquer forma de exibição ou demonstração pública, "porque isto é uma coisa séria, não é brincadeira nenhuma"; sendo treinado secretamente em lugares isolados sobretudo à noite "para ninguém ver". | Estes jogadores cultivavam o jogo de uma forma sigilosa quase sempre recusando a condição de saber jogar, recusando também qualquer forma de exibição ou demonstração pública, "porque isto é uma coisa séria, não é brincadeira nenhuma"; sendo treinado secretamente em lugares isolados sobretudo à noite "para ninguém ver". | ||
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O jogo do pau nos Açores nomeadamente na Ilha Terceira, contínua envolta numa certa aura de mistério, desconhecendo-se se existe tradição de jogo em alguma das outras ilhas. | O jogo do pau nos Açores nomeadamente na Ilha Terceira, contínua envolta numa certa aura de mistério, desconhecendo-se se existe tradição de jogo em alguma das outras ilhas. | ||
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Revisão das 16h26min de 27 de fevereiro de 2021
Sobre
- Autor: Paulo de Avila de Melo
- Publicação: C.M. Angra do Heroísmo, 1991
- Formato: Tiragem de 500 exemplares, 115 páginas
Este livro surpreende os praticantes do continente, pois era totalmente desconhecida a existência de uma tradição Açoriana de jogadores de pau.
Paulo de Melo entrevista 26 antigos jogadores de várias freguesias que fazem curiosas revelações e contam histórias de jogadores de outrora fazendo referência á antiguidade do jogo e a três maneiras diferentes de jogar, a que chamam "jogo do continente", de duas pontas (Antigo jogo do Minho ou Borda D´água) e outro dito do Brasil, de uma ponta só, (sem dúvida o jogo do Norte) e o jogo da Ilha com características diferentes. Estes jogadores cultivavam o jogo de uma forma sigilosa quase sempre recusando a condição de saber jogar, recusando também qualquer forma de exibição ou demonstração pública, "porque isto é uma coisa séria, não é brincadeira nenhuma"; sendo treinado secretamente em lugares isolados sobretudo à noite "para ninguém ver".
Alguns desses jogadores formaram uma sociedade auto-intitulada "JUSTIÇA DA NOITE" cujo propósito era vingar afrontas e punir malfeitores fazendo justiça a pau.
O jogo do pau nos Açores nomeadamente na Ilha Terceira, contínua envolta numa certa aura de mistério, desconhecendo-se se existe tradição de jogo em alguma das outras ilhas.
No que respeita ao chamado jogo da ilha, Paulo de Melo regista e descreve as seguintes técnicas:
- A Roçada;
- Jogo debaixo do braço;
- Jogo debaixo da perna;
- Jogo do lado;
- Desmanchar o jogo;
- o Jogo do ar;
- o Jogo de tirar o chapéu;
- Jogo de tirar o bordão;
- Jogo debaixo para cima;
- Abafar;
- Pancada na cabeça;
- Apanhar o bordão;
- Entrada de caras.[1]
Ver também
- Consulte toda a Bibliografia
Referências
- ↑ VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003