Livro: Um motim ha cem annos: chronica portuense do seculo XVIII: diferenças entre revisões
(Criou a página com "thumb|right|200px| {| align=center |- |capa do livro |- | |} == Sobre == * '''Relevância: ''' ★☆☆ * '''Título:''' Um motim ha cem annos: chronica portuense do seculo XVIII * '''Autor:''' Arnaldo Gama * '''Publicação:''' Porto: Typographia do Commercio, 1861 (1ª Edição) * '''Formato:''' 599 páginas ... == Excertos da obra (I volume) == {| class="wikitable" style="text-align: left;" |- | « N'isto as...") |
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''''Um motim há cem anos'''' remete-nos ao romance, às intrigas palacianas das cortes monárquicas e imperiais, aos episódios romanescos no gênero de capa e espada, daí resultando, portanto, a intenção de manter no título original o anacrônico “motim”. | |||
== Excertos da obra | Este romance histórico trata exatamente de um movimento popular – também referido como “motim dos taberneiros” – ocorrido na cidade do Porto, Portugal, em 1757 e, ainda que tenha sido um evento localizado e de muito menor vulto, poderia ter servido como precursor da Revolução Americana iniciada em 1776 pela independência daquele país, que inspirou a ulterior Revolução Francesa, iniciada em 1789. | ||
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Edição atual desde as 08h36min de 31 de maio de 2022
Sobre
- Relevância: ★☆☆
- Título: Um motim ha cem annos: chronica portuense do seculo XVIII
- Autor: Arnaldo Gama
- Publicação: Porto: Typographia do Commercio, 1861 (1ª Edição)
- Formato: 599 páginas
'Um motim há cem anos' remete-nos ao romance, às intrigas palacianas das cortes monárquicas e imperiais, aos episódios romanescos no gênero de capa e espada, daí resultando, portanto, a intenção de manter no título original o anacrônico “motim”.
Este romance histórico trata exatamente de um movimento popular – também referido como “motim dos taberneiros” – ocorrido na cidade do Porto, Portugal, em 1757 e, ainda que tenha sido um evento localizado e de muito menor vulto, poderia ter servido como precursor da Revolução Americana iniciada em 1776 pela independência daquele país, que inspirou a ulterior Revolução Francesa, iniciada em 1789. [1]
Excertos da obra
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« N'isto as pessoas, que a luz illumiavam assomaram á bôca da travessa. Era um lacaio, que trazia na mão direira um varapau ferrado, e na esquerda um archote, com que allumiava ao amo, homem de estatura athlética (...) Ao sahirem para a rua Chã (..) disse elle em voz rude e soberba (...) diz-lhe que que lhe ordeno que diga quem é. Manoel nem se mexeu. O lacaio traçou o varapau, dirigiu-se para elle; mas, ao aproximar-se, deu com os olhos n'uma comprida e luzente espada de dois gumes. (...) o lacaio parou. Travou-se lucta encarniçada; mas passados alguns minutos, Mascaranhas reconheceu superioridade, com que Manuel manejava a arma, e viu-se obrigado a recuar alguns passos. - Thadeu - bradou então - acode aqui com a choupa, e passa-me ao lado a lado com este villão.(...) N'este tempo o lacaio encostára o archote a uma pedra, e corria de choupa callada sobre o adversário do amo. Mas antes de chegar a elle, destacou de junto ao Arco da Cadeia um homem (...) (pág.189-190) » |
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