Mestre: José Leite (“Quéu”): diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 27: Linha 27:
== Publicações onde é citado ==
== Publicações onde é citado ==


...
 
{| class="wikitable" style="text-align: left;"
|-
|
«
Não esquecendo três grandes jogadores: [[Mestre: Serafim («Tripa»)|Serafim Tripa]] de São Martinho de Silvares, [[Florêncio Ribeiro Mota («Tripa»)|Florêncio Tripa]] e [[Mestre: Albano Ramos|Albano Ramos]] do Bairro de São Jorge.
 
Um domingo quando ia para o treino de futebol, no ano de 1954, por volta das 8:00 da manhã, encontrei quatro homens a jogar ao pau, '''Mestre Quéo''' e três irmãos [[Mestre: António Pereira «Moleiro»|António]], [[Mestre: José Pereira «Moleiro»|José]] e [[Mestre: Custódio Pereira «Moleiro»|Custódio]], conhecidos por “os Moleiros”. (...)
 
A partir dessa data, continuei até ao ano 1964.
Durante esse tempo passaram mais de 150, e quando a equipa fazia demonstrações encontrava-se com 20 a 30 jogadores.
 
Podemos salientar outros grandes jogadores: Joaquim Lopes e seu filho Valdemar, António Lopes, João Lopes, e seu filho Mário, [[Mestre: Serafim («Tripa»)|Serafim Tripa]] e sua filha Maria do Carmo, [[Florêncio Ribeiro Mota («Tripa»)|Florêncio Tripa]] e António Chambeta. (...)
 
No mês de Julho de 1966, quando me encontrava em férias em Fafe, convidei o mestre '''Quéo''' e a sua esposa para almoçar em casa dos meus pais. Durante esse almoço, falámos dos seus familiares. Ele contou-me com uma grande alegria e emoção que tinha aprendido a jogar com o pai, que o pai tinha aprendido com o avô, e o avô do seu pai que o aprendeu de um senhor que se chamava Marques Mendes dos lados de Freitas, onde havia um grupo e eles faziam partidas. Ainda existe familiares. Foi pena que depois do '''Mestre José Quéo''' não houve um filho para continuar, assim terminou como podemos dizer uma existência mais ou menos de 200 anos de jogo do pau entre família.<br>
<small>''MARINHO, Júlio Alves, A memória do jogo do pau - José Queo, Ass. Cul. Portugaise, 25 Janeiro 2001 ([[Doc: A memória do jogo do pau|ler o artigo]])''</small>
|-
|}


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 10h15min de 12 de junho de 2021

Outros nomes Quéu
Nascimento 1898
Morte 1984
Nacionalidade Portuguesa
Naturalidade Cepães
Escola Fafe

Sobre

...

Publicações onde é citado

« Não esquecendo três grandes jogadores: Serafim Tripa de São Martinho de Silvares, Florêncio Tripa e Albano Ramos do Bairro de São Jorge.

Um domingo quando ia para o treino de futebol, no ano de 1954, por volta das 8:00 da manhã, encontrei quatro homens a jogar ao pau, Mestre Quéo e três irmãos António, José e Custódio, conhecidos por “os Moleiros”. (...)

A partir dessa data, continuei até ao ano 1964. Durante esse tempo passaram mais de 150, e quando a equipa fazia demonstrações encontrava-se com 20 a 30 jogadores.

Podemos salientar outros grandes jogadores: Joaquim Lopes e seu filho Valdemar, António Lopes, João Lopes, e seu filho Mário, Serafim Tripa e sua filha Maria do Carmo, Florêncio Tripa e António Chambeta. (...)

No mês de Julho de 1966, quando me encontrava em férias em Fafe, convidei o mestre Quéo e a sua esposa para almoçar em casa dos meus pais. Durante esse almoço, falámos dos seus familiares. Ele contou-me com uma grande alegria e emoção que tinha aprendido a jogar com o pai, que o pai tinha aprendido com o avô, e o avô do seu pai que o aprendeu de um senhor que se chamava Marques Mendes dos lados de Freitas, onde havia um grupo e eles faziam partidas. Ainda existe familiares. Foi pena que depois do Mestre José Quéo não houve um filho para continuar, assim terminou como podemos dizer uma existência mais ou menos de 200 anos de jogo do pau entre família.
MARINHO, Júlio Alves, A memória do jogo do pau - José Queo, Ass. Cul. Portugaise, 25 Janeiro 2001 (ler o artigo)

Ver também

Referências