Rei D. Miguel: diferenças entre revisões
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Entre 1831 e 134, Mestre [[Mestre: José Arroteia|José Braz Arroteia]], a pedido do fidalgo Luis da Silva Ataíde, deu lições ao Rei D. Miguel, em Salvaterra, para sua defesa pessoal e da sua própria guarda. ([[Livro: O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria|saiba mais]]) | |||
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Revisão das 19h09min de 11 de agosto de 2023
Sobre
Miguel I, cognominado de "o Absolutista" e "o Tradicionalista", foi o Rei de Portugal e Algarves entre 1828 e 1834 (período no qual se deu a Guerra Civil Portuguesa de 1831-1834) e pretendente ao trono português entre 1834 e 1866.
Nasceu em 26 de outubro de 1802, no Palácio Real de Queluz, e em 1807, viaja com toda a corte para o Brasil, em fuga às tropas francesas de Napoleão.
Era hiperativo e sofreu de epilepsia entre os 13 e os 18 anos. Aliada à sua paixão por cavalos e pela velocidade, há o registo de que sofreu 36 quedas de cavalo e acidentes de carruagem. Saía do palácio de capa negra, a altas horas da noite. O príncipe herdeiro, que viria a ser o primeiro imperador do Brasil, frequentava as tabernas no Rio de Janeiro disfarçado. Cantava ao desafio, dançava as modinhas, comia e bebia com o povo. O número de filhos que teve é lendário e varia entre os 18 e os 36.[1]
Segundo o Correio Paulistano, foi celebre pela devassidão, amores fáceis e também pelo Jogo do Pau.[2]
D. João VI deixou o Brasil a 26 de abril de 1821 e D. Pedro ficou como regente e lugar-tenente a governar o Reino do Brasil.
Após a morte do rei D. João VI, em 1826, ocorre uma guerra civil em Portugal, onde D. Miguel e seu irmão, Pedro I (1798-1834), disputam o direito à sucessão em Portugal. Para vencer o irmão oponente, D. Pedro I e D. Miguel patrocinaram uma guerra civil em Portugal que se arrastou por dois anos, entre 1832 e 1834, mobilizando mais de 80 mil homens — entre soldados do Exército fiéis a D. Miguel (70 mil) e voluntários e mercenários contratados por D. Pedro I (7.500 homens). Mesmo contando com um contingente dez vezes maior, D. Miguel saiu derrotado.
Após o fim da Guerra Civil (1832–1834), com a Convenção de Évora Monte, seguiu para o exílio. Casou em 1851 em Kleinheubach, na Alemanha, com a Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg. Faleceu em Wertheim, na Alemanha, a 14 de novembro de 1866.[3]
O Rei e o Jogo do pau
Entre 1831 e 134, Mestre José Braz Arroteia, a pedido do fidalgo Luis da Silva Ataíde, deu lições ao Rei D. Miguel, em Salvaterra, para sua defesa pessoal e da sua própria guarda. (saiba mais)
Publicações onde é citado
Ver também
Referências
- ↑ Revista Sábado, «A vida privada de D. Pedro IV, rei e imperador» de 1 de setembro 2022
- ↑ "Correio Paulistano" de 2 novembro 1900 (ver mais)
- ↑ https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal
