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Joaquim Cruz: diferenças entre revisões

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'''''Joaquim da Cruz'''''  
'''''Joaquim da Cruz''''' nasceu em 1884 na Praia do Ribatejo, sendo filho de Thomaz da Cruz, um dos mais destacados madeireiros da região, e Rosa Maria. Desde jovem envolveu-se nos negócios da família, especialmente na empresa de serração Thomaz da Cruz & Filhos, que se expandiu para várias localidades e teve um papel fundamental no desenvolvimento económico e industrial da Pampilhosa. Joaquim, juntamente com o irmão Francisco, destacou-se na gestão da sucursal local, contribuindo para a transformação da freguesia num importante polo industrial, nomeadamente através da exportação de madeira e da instalação de diversas fábricas e infraestruturas.


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Figura marcante na vida pública da Pampilhosa, Joaquim da Cruz foi um republicano convicto, ativo na política local antes e depois da implantação da República em 1910. Presidiu à Comissão Administrativa da Câmara Municipal da Mealhada em várias ocasiões e liderou diversas iniciativas cívicas e culturais. Destaca-se a fundação da Escola Democrática Thomaz da Cruz, que ele e o irmão financiaram em homenagem ao pai, bem como o apoio à construção de chafarizes, clubes recreativos, sociedades de socorros mútuos e à fundação dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, a quem cedeu gratuitamente instalações e veículos. Foi também um defensor do urbanismo ordenado e do bem-estar operário.
 
Com o declínio industrial no pós-guerra e a crise económica da década de 1950, Joaquim da Cruz foi-se retirando da vida pública e encerrou a fábrica de serração, vendendo-a juntamente com o emblemático edifício Vila Rosa. Faleceu em 1975, na Pampilhosa, e foi sepultado na sua terra natal. Deixou um legado de dinamismo industrial, civismo e dedicação ao progresso social e educativo da comunidade pampilhosense, sendo lembrado como um dos seus maiores beneméritos.<ref>https://www.jf-pampilhosa.pt/freguesia/1-personalidades/6</ref>
 
Joaquim da Cruz, quando jovem, aprendeu Jogo do Pau com o Mestre [[Artur dos Santos]], possivelmente na [[Escola Academica|Escola Académica]], ou no [[Real Colégio Militar|Colégio Militar]] onde eventualmente leccionou.


== Publicações onde é citado ==
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(…)Agradaram também muito outros números como os assaltos de esgrima de florete, sabre e pau, sobretudo o de pau, jogo genuinamente nacional e poderoso auxiliar no desenvolvimento físico, executado com grande correção e entrain pelos srs. ''Acrisio Canas Mendes'' e ''[[Joaquim Cruz]]'', de que também compartilhou o seu professor [[Mestre: Artur dos Santos|Artur dos Santos]], digno discípulo do grande mestre [[Mestre: Pedro Augusto da Silva|Pedro Augusto da Silva]].
(…)Agradaram também muito outros números como os assaltos de esgrima de florete, sabre e pau, sobretudo o de pau, jogo genuinamente nacional e poderoso auxiliar no desenvolvimento físico, executado com grande correção e entrain pelos srs. ''Acrisio Canas Mendes'' e ''[[Joaquim Cruz]]'', de que também compartilhou o seu professor [[Mestre: Artur dos Santos|Artur dos Santos]], digno discípulo do grande mestre [[Mestre: Pedro Augusto da Silva|Pedro Augusto da Silva]].
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<small>Jornal «O Tiro civil», 15 de março 1903([[Recorte Jornal: Sarau do Real Gymnasio Club Portuguez de 1903|ver mais]])</small>
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Edição atual desde as 16h13min de 6 de junho de 2025

Joaquim Cruz.jpg

Sobre

Joaquim da Cruz nasceu em 1884 na Praia do Ribatejo, sendo filho de Thomaz da Cruz, um dos mais destacados madeireiros da região, e Rosa Maria. Desde jovem envolveu-se nos negócios da família, especialmente na empresa de serração Thomaz da Cruz & Filhos, que se expandiu para várias localidades e teve um papel fundamental no desenvolvimento económico e industrial da Pampilhosa. Joaquim, juntamente com o irmão Francisco, destacou-se na gestão da sucursal local, contribuindo para a transformação da freguesia num importante polo industrial, nomeadamente através da exportação de madeira e da instalação de diversas fábricas e infraestruturas.

Figura marcante na vida pública da Pampilhosa, Joaquim da Cruz foi um republicano convicto, ativo na política local antes e depois da implantação da República em 1910. Presidiu à Comissão Administrativa da Câmara Municipal da Mealhada em várias ocasiões e liderou diversas iniciativas cívicas e culturais. Destaca-se a fundação da Escola Democrática Thomaz da Cruz, que ele e o irmão financiaram em homenagem ao pai, bem como o apoio à construção de chafarizes, clubes recreativos, sociedades de socorros mútuos e à fundação dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, a quem cedeu gratuitamente instalações e veículos. Foi também um defensor do urbanismo ordenado e do bem-estar operário.

Com o declínio industrial no pós-guerra e a crise económica da década de 1950, Joaquim da Cruz foi-se retirando da vida pública e encerrou a fábrica de serração, vendendo-a juntamente com o emblemático edifício Vila Rosa. Faleceu em 1975, na Pampilhosa, e foi sepultado na sua terra natal. Deixou um legado de dinamismo industrial, civismo e dedicação ao progresso social e educativo da comunidade pampilhosense, sendo lembrado como um dos seus maiores beneméritos.[1]

Joaquim da Cruz, quando jovem, aprendeu Jogo do Pau com o Mestre Artur dos Santos, possivelmente na Escola Académica, ou no Colégio Militar onde eventualmente leccionou.

Publicações onde é citado

« (…)Agradaram também muito outros números como os assaltos de esgrima de florete, sabre e pau, sobretudo o de pau, jogo genuinamente nacional e poderoso auxiliar no desenvolvimento físico, executado com grande correção e entrain pelos srs. Acrisio Canas Mendes e Joaquim Cruz, de que também compartilhou o seu professor Artur dos Santos, digno discípulo do grande mestre Pedro Augusto da Silva. »
Jornal «O Tiro civil», 15 de março 1903 (ver mais)

Galeria de imagens

Ver também

Referências

  1. https://www.jf-pampilhosa.pt/freguesia/1-personalidades/6
  2. Foto cedida gentilmente pelo Sr. Daniel Vieira, secretário do Colégio Diretivo do GEDEPA - Grupo Etnográfico de Defesa do Património e Ambiente da Região de Pampilhosa

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