Livro: De Lisboa a La Lys
Sobre
- Relevância: ★☆☆
- Título: De Lisboa a La Lys - O corpo expedicionário Português na Primeira Guerra Mundial
- Autor: Filipe Ribeiro de Meneses
- Publicação: Dom Quixote, março de 2018
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9 de abril de 1918 foi um dos dias mais mortíferos na história militar de Portugal. Numa só manhã, perto de 400 portugueses morreram, muitos mais foram feridos e o número de prisioneiros rondou os 6600.
O Corpo Expedicionário Português (CEP), símbolo máximo do esforço de guerra nacional durante a Primeira Guerra Mundial, desapareceu dos campos de batalha franceses enquanto unidade organizada.
A jovem República apostara forte na constituição do CEP e seu envio para a Frente Ocidental, e perdera.
Neste volume Filipe Ribeiro de Meneses regressa ao tema da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, propondo uma nova interpretação das causas e das consequências do desastre sofrido em La Lys.[1]
Excertos da obra
« » (Pág. 208) |
« » (Pág. 226) |
« Francisco Padinha era um gigante de bigode fininho, bem cuidado e com uma volta nas pontas. Tinha começado na luta greco-romana e evoluído para o levantamento de pesos. Natural de Olhão, Padinha pesava mais de 115 quilos, mas era capaz de levantar muito mais do que isso acima da cabeça. Desafiado num treino, sem preparação, levantou 128 quilos. No início de 1914, ficou a saber-se pelos jornais que Padinha, sem rival em Portugal no que dizia respeito à força, tinha encontrado uma nova paixão, o jogo do pau. Há vários meses que treinava com um dos melhores professores do país, Artur dos Santos. E o mestre não lhe poupava elogios — Padinha, dizia, era rápido, elegante e com a souplese de um rapaz de 60 quilos. » (Pág. 227) |
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