Francisco Padinha: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
(Criou a página com "thumb|right|200px| {| |'''Nascimento''' | 1870 |- |'''Morte''' | 1918 |- |'''Nacionalidade''' | Portuguesa |- |'''Naturalidade''' | Olhão |} == Sobre == '''''Francisco Padinha''''' foi Campeão Nacional de luta greco-romana em representação do Real Clube Naval e, sobretudo, um notável halterofilista recordista nacional (dévoleppé, com dois braços, 116Kg; arraché à esquerda 72Kg e levantamento do solo, 207 Kg) e, mais tarde,...")
 
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[[Francisco Padinha]] era um gigante de bigode fininho, bem cuidado e com uma volta nas pontas. Tinha começado na luta greco-romana e evoluído para o levantamento de pesos. Natural de Olhão, Padinha pesava mais de 115 quilos, mas era capaz de levantar muito mais do que isso acima da cabeça. Desafiado num treino, sem preparação, levantou 128 quilos.
[[Francisco Padinha]] era um gigante de bigode fininho, bem cuidado e com uma volta nas pontas. Tinha começado na luta greco-romana e evoluído para o levantamento de pesos. Natural de Olhão, Padinha pesava mais de 115 quilos, mas era capaz de levantar muito mais do que isso acima da cabeça. Desafiado num treino, sem preparação, levantou 128 quilos.


No início de 1914, ficou a saber-se pelos jornais que Padinha, sem rival em Portugal no que dizia respeito à força, tinha encontrado uma nova paixão, o '''jogo do pau'''. Há vários meses que treinava com um dos melhores professores do país, [[Artur dos Santos]]. E o mestre não lhe poupava elogios — Padinha, dizia, era rápido, elegante e com a souplese de um rapaz de 60 quilos.
No início de 1914, ficou a saber-se pelos jornais que Padinha, sem rival em Portugal no que dizia respeito à força, tinha encontrado uma nova paixão, o jogo do pau. Há vários meses que treinava com um dos melhores professores do país, [[Artur dos Santos]]. E o mestre não lhe poupava elogios — Padinha, dizia, era rápido, elegante e com a souplese de um rapaz de 60 quilos.
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<small>1914 Portugal no ano da Grande Guerra, Francisco Padinha, Oficina do Livro, 2014 ([[Livro: 1914 Portugal no ano da Grande Guerra - Francisco Padinha 2014|ver mais]])</v>
<small>1914 Portugal no ano da Grande Guerra, Francisco Padinha, Oficina do Livro, 2014 ([[Livro: 1914 Portugal no ano da Grande Guerra - Francisco Padinha 2014|ver mais]])</v>
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Image:Palácio_CondedeVimioso.jpg|Palácio do Conde de Vimioso em Lisboa, Campo Grande
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== Ver também ==
== Ver também ==

Edição atual desde as 17h42min de 18 de dezembro de 2022

Nascimento 1870
Morte 1918
Nacionalidade Portuguesa
Naturalidade Olhão

Sobre

Francisco Padinha foi Campeão Nacional de luta greco-romana em representação do Real Clube Naval e, sobretudo, um notável halterofilista recordista nacional (dévoleppé, com dois braços, 116Kg; arraché à esquerda 72Kg e levantamento do solo, 207 Kg) e, mais tarde, Campeão Mundial na modalidade flexão de coxas com barra apoiada nos ombros, ao levantar 190,5 Kg.

Este recorde mundial causou na altura enorme estupefacção já que alguns entendidos consideravam os 190 Kg uma barreira mítica inultrapassável. Refira-se que Francisco Padinha ultrapassou o anterior recordista mundial, Manuel Silveira, também ele português, que em 1909 tinha levantado 185,5 Kg, mais 45,5Kg que o anterior recorde e por isso, considerado por muitos especialista impossível de destronar.

Foi também atleta do Sporting Clube de Portugal na equipa de Luta de Tracção à Corda que manteve a total hegemonia do Clube nesta modalidade durante vários anos.

Francisco Padinha faleceu prematuramente em 1918 devido a cirrose alcoólica que, na época, era o resultado de um comportamento considerado apropriado em homens com a sua compleição física.

O Sporting Clube Olhanense homenageou-o dando o seu nome ao estádio de futebol onde este clube realizou os seus jogos desde 1923 até 1984. [1]

Publicações onde é citado

« Francisco Padinha era um gigante de bigode fininho, bem cuidado e com uma volta nas pontas. Tinha começado na luta greco-romana e evoluído para o levantamento de pesos. Natural de Olhão, Padinha pesava mais de 115 quilos, mas era capaz de levantar muito mais do que isso acima da cabeça. Desafiado num treino, sem preparação, levantou 128 quilos.

No início de 1914, ficou a saber-se pelos jornais que Padinha, sem rival em Portugal no que dizia respeito à força, tinha encontrado uma nova paixão, o jogo do pau. Há vários meses que treinava com um dos melhores professores do país, Artur dos Santos. E o mestre não lhe poupava elogios — Padinha, dizia, era rápido, elegante e com a souplese de um rapaz de 60 quilos. »
1914 Portugal no ano da Grande Guerra, Francisco Padinha, Oficina do Livro, 2014 (ver mais)</v>

Ver também

Referências