Invasões Francesas: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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Com a invasão da tropas napoleónicas em território nacional, rapidamente nasce uma resistência constituída por algumas ordenanças mal-armadas, milícias de povo rústico armado de roçadeiras, chuços e algumas outras armas rudimentares.
Com a invasão da tropas napoleónicas em território nacional, rapidamente nasce uma resistência constituída por algumas ordenanças mal-armadas, milícias de povo rústico armado de roçadeiras, chuços e algumas outras armas rudimentares.


[[Mestre Pedro Ferreira|Mestre: Pedro Ferreira]], nascido em Melgaço, relembra quando as tropas napoleónicas penetraram em território português, substituindo as autoridades das juntas, que ''«quando chegou a vez de Alvoredo, a população juntou-se e armou-se de tudo o que tinha à sua disposição: foices roçadeiras, paus e sacholas»''. A posse de armas no lado português era muito pouca, os franceses, por seu turno, estavam munidos de espingardas e baionetas. Um corpo do Exército napoleónico foi, então, enviado para pôr termo à resistência, mas, apesar das baixas que provocaram os disparos, quando se chegou ao confronto corpo a corpo, os ''«os franceses dispersaram e deram às de vila-diogo para a vila»''.
[[Mestre: Pedro Ferreira|Mestre Pedro Ferreira]], nascido em Melgaço, relembra quando as tropas napoleónicas penetraram em território português, substituindo as autoridades das juntas, que ''«quando chegou a vez de Alvoredo, a população juntou-se e armou-se de tudo o que tinha à sua disposição: foices roçadeiras, paus e sacholas»''. A posse de armas no lado português era muito pouca, os franceses, por seu turno, estavam munidos de espingardas e baionetas. Um corpo do Exército napoleónico foi, então, enviado para pôr termo à resistência, mas, apesar das baixas que provocaram os disparos, quando se chegou ao confronto corpo a corpo, os ''«os franceses dispersaram e deram às de vila-diogo para a vila»''.
<ref>LOPES, Paulo, O Jogo do Pau Português, 5livros, 2020 ([[Livro: O Jogo do Pau Português (a arte marcial portuguesa com séculos de prática)|sobre o livro]])</ref>
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Revisão das 23h28min de 10 de junho de 2021

Sobre

A Guerra Peninsular', também conhecida em Portugal como Invasões Francesas, ocorreu no início do séc. XIX, entre 1807 e 1814. A princípio, envolveu Espanha e França, de um lado, Portugal e Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, do outro. Com a invasão da tropas napoleónicas em território nacional, rapidamente nasce uma resistência constituída por algumas ordenanças mal-armadas, milícias de povo rústico armado de roçadeiras, chuços e algumas outras armas rudimentares.

Mestre Pedro Ferreira, nascido em Melgaço, relembra quando as tropas napoleónicas penetraram em território português, substituindo as autoridades das juntas, que «quando chegou a vez de Alvoredo, a população juntou-se e armou-se de tudo o que tinha à sua disposição: foices roçadeiras, paus e sacholas». A posse de armas no lado português era muito pouca, os franceses, por seu turno, estavam munidos de espingardas e baionetas. Um corpo do Exército napoleónico foi, então, enviado para pôr termo à resistência, mas, apesar das baixas que provocaram os disparos, quando se chegou ao confronto corpo a corpo, os «os franceses dispersaram e deram às de vila-diogo para a vila». [1]

Links externos

Referências

  1. LOPES, Paulo, O Jogo do Pau Português, 5livros, 2020 (sobre o livro)