Livro: Memórias do cárcere: diferenças entre revisões
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O meu amigo Vieira de Castro , no que toca a '''jogo de pau''', é o invés completo de seus tios. José Vieira, quando falla d'elle , diz :<br> | |||
« Isto não presta para nada; não tem mais força que um canario.<br> | |||
Se vinha a talho eu florear um marmelleiro inoffensivo diante do meu amigo , para logo exclamava elle :<br> | |||
« Está quieto ! olha que me dás ! »<br> | |||
(...) De tudo, o certo e impugnavel é que José Cardoso não joga o pau , nem enrista com firmeza de manejo uma bengalinha de unicornio, se quer ! | |||
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Revisão das 08h43min de 11 de março de 2021
Sobre
- Autor: Camilo Castelo Branco
- Publicação: Porto: Editora Viúva Moré, 1862
- Formato: Dois volumes
Memórias do Cárcere narra as personagens e as histórias com que o autor se cruzou durante o seu encarceramento na Cadeia da Relação do Porto suspeito de crime de adultério com a sua amada Ana Plácido, bem como a sua própria vivência.
Uma dessas personagens que Camilo conheceu nessa cadeia, foi José do Telhado, grande jogador de pau, com o qual conviveu durante algum tempo. Neste livro, Camilo apresenta, em traços largos, uma biografia do José do Telhado, pelo que lhe dedica todo o Capítulo XVI, do volume II, acrescido posteriormente de algumas referências.
Excertos da obra (I volume)
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O meu amigo Vieira de Castro , no que toca a jogo de pau, é o invés completo de seus tios. José Vieira, quando falla d'elle , diz : |
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Excertos da obra (II volume)
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