Mestre: Abílio Salreu: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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'''Abílio Salreu''''', Contramestre do pai, ''[[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Valente de Couras]]'', deu lições na ''Travessa do Combro'' e no ''Retiro da Pipa'', em Lisboa.
O mestre do ''Retiro da Pipa'' foi [[Mestre: Domingos Salreu|Domingos de Valente de Couras "Salréu"]], profissional de Jogo do Pau, que manteve pelo menos três contra-mestres: o seu filho, [[Mestre: Abílio Salreu|Abilio Salréu]], [[Mestre: José Gonçalves Dias («o 95»)|José Dias (o "95")]] e Luis Preto (neutro quintal, na Travessa do Combro).
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<small>CAÇADOR, António Nunes, ''Jogo do Pau: esgrima nacional'', Lisboa: ed. Autor, 1963 ([[Livro: Jogo do Pau: esgrima nacional|sobre o livro]])</small>
<small>Artigo «O Jogo do Pau em Portugal: processos de mudança, Universidade Nova de Lisboa» 1990 ([[Livro: O Jogo do Pau em Portugal: processos de mudança|ver mais]])</small>
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<small>(…)</small> conhecem-se, no entanto, três escolas: a do Norte (Minho e Trás-os-Montes), conhecida pelo nome de galega; a do Ribatejo, ou pataleira (de Pataios) e a de Lisboa. Esta última nasceu nos quintais dos arrabaldes lisboetas, onde nortenhos se distraíam jogando o pau e teve como principal animador '''Domingos Salreu'''. Foi, porém, o [[Mestre: José Maria da Silveira|Saloio]] o mestre que a regulamentou e lhe deu personalidade, disciplinando os princípios das outras escolas e transformando o que era apenas uma forma de combate em verdadeiro desporto.»<br>
<small>Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Enciclopédia, Limitada, volume XX, 1949 ([[Livro: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira|sobre o livro]])</small>
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<small>(…)</small> Vi muito pouco antes de ir ao barracão do [[Mestre: Domingos Salreu|mestre Salreu]], em diversos quintaes que visitei, e esse pouco que tive occasião de vèr, não me admirou, pois que era jogo mais ou menos semelhante ao que primeiro tinha aprendido.
 
Mas veio um dia em que entrei no quintal do mestre [[Mestre: Domingos Salreu|Salreu]], e da parte de fóra da janella do barracão estive vendo um assalto, como nunca julguei que que podesse haver. Que energia de pancadas, que certeza nas defesas, que cousa tão linda, certa e movimentada, em que logo percebi, que ali nada se perdia no ar, e que o terreno era disputado com toda a consciência.
 
Escusado será dizer, que logo que o assalto terminou, eu estava da parte de dentro do barracão, para vêr os outros assaltos ou lições que se seguiram, e no dia seguinte eu era mais um discípulo do [[Mestre: Domingos Salreu|mestre Salreu]].
 
<small>(…)</small> não posso também deixar de dizer, que [[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Valente de Couras Salreu]] foi o jogador da elite, o homem mais completo, com mais vastos conhecimentos, sabendo-se cobrir como ninguém, cortando só quando era oportuno e sabendo fazer brilhar o seu adversario, quando isso lhe convinha ou apetecia. Nunca ninguém deixou de ficar satisfeito, quando acabasse de jogar com o [[Mestre: Domingos Salreu|mestre Salreu]], mas posso afiançar que exceptuando alguns seus discípulos adiantados, ninguém percebia do que elle poderia fazer, se fosse um jogador vaidoso.
 
[[Mestre: Domingos Salreu|Salreu]] que ainda vive, e vivo será por muitos annos, sendo como de facto é, um homem inteligente, explicava muito claramente, quando entendia o discípulo merecer-lhe essa honra, e eu tenho bastas razoes para lhe ser grato.
»<br>
<small>Livro "Duas palavras sobre o jogo de pau" de [[Mestre: Frederico Hopffer|Frederico Hopffer]], 1924 ([[Livro: Duas palavras sobre o jogo de pau|sobre o livro]])</small>
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As cavalhadas e o jogo de pau no Velodromo de Lisboa
'''Abílio Salreu''''', Contramestre do pai, ''[[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Valente de Couras]]'', deu lições na ''Travessa do Combro'' e no ''Retiro da Pipa'', em Lisboa.
 
(...) O professor '''Domingos Salreu''' jogando o pau, vestido de campino.
»<br>
»<br>
<small>Artigo em Illustração Portugueza de 30 julho 1906 ([[Recorte Jornal: Ilustração Portuguesa - As cavalhadas e o jogo de pau no Velodromo de Lisboa 1906|ver mais]])</small>
<small>CAÇADOR, António Nunes, ''Jogo do Pau: esgrima nacional'', Lisboa: ed. Autor, 1963 ([[Livro: Jogo do Pau: esgrima nacional|sobre o livro]])</small>
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'''REAL COLYSEU DE LISBOA'''<br>
Domingo 2 de junho de 1993<br>
<small>(...)</small><br>
JOGO DE BENGALA<br>
pelos Ex.mos Srs. Eduardo de Sousa e Valentim Piato<br>
<small>(...)</small><br>
JOGO DE PAU, DUPLO TRAPEZIO, ARGOLAS, TORNIQUETE<br>
pelos Ex.mos Srs. [[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Valente]], Manuel Igrejas.<br>
<small>(...)</small>
 
<small>Folheto de divulgação de um sarau a realizar no Real Coliseu de Lisboa 1893 ([[Folheto: Divulgação de sarau a realizar no Real Coliseu de Lisboa|ver folheto]])</small>
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Mestres onde obteve conhecimentos técnicos do Jogo do Pau português:  
Mestres onde obteve conhecimentos técnicos do Jogo do Pau português:  


* [[Mestre: José Maria da Silveira|Mestre José Maria da Silveira «O Saloio»]]
* [[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Valente de Couras]]


== Ver também ==
== Ver também ==

Edição atual desde as 19h56min de 11 de julho de 2023

Outros nomes Salréu
Nascimento (?)
Morte (?)
Nacionalidade Portuguesa
Naturalidade (?)
Escola Lisboa (quintais)

Sobre

Mestre Abílio Salreu, foi filho e contra-mestre do Mestre Domingos Valente de Couras, conhecido como Mestre “Salréu”.

Publicações onde é citado

« O mestre do Retiro da Pipa foi Domingos de Valente de Couras "Salréu", profissional de Jogo do Pau, que manteve pelo menos três contra-mestres: o seu filho, Abilio Salréu, José Dias (o "95") e Luis Preto (neutro quintal, na Travessa do Combro). »
Artigo «O Jogo do Pau em Portugal: processos de mudança, Universidade Nova de Lisboa» 1990 (ver mais)

« Abílio Salreu, Contramestre do pai, Domingos Valente de Couras, deu lições na Travessa do Combro e no Retiro da Pipa, em Lisboa. »
CAÇADOR, António Nunes, Jogo do Pau: esgrima nacional, Lisboa: ed. Autor, 1963 (sobre o livro)

Conhecimentos técnico

Mestres onde obteve conhecimentos técnicos do Jogo do Pau português:

Ver também

Referências