Mestre: Orides Gonçalves de Oliveira: diferenças entre revisões
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Hoje, e á sua cabeça, coloca-se um homem daqueles que as aldeias, mesmo mais bem fadadas, só excepcionalmente e de longos em longos tempos, têm a sorte de produzir – '''Orides Golçalves de Oliveira'''. Ele é o coração da restauração do jogo do pau em Bucos. durante largos anos, cumpriu a tradição da família. Foi mestre dessa «arte», presidente da Junta de Freguesia e ocupou numerosos cargos na direcção da colectividade. Mas, mais do que tudo isto, um motivo há que o torna venerável no meio associativo: ele sabe todos os volteios rápidos, ataques e paradas vertiginosas e maneja o pau como se fosse parte do próprio corpo. hoje, assistido pelo seu filho [[Mestre: Manuel Orides Oliveira|Manuel Orides]], continua dando «canseira» à garotada. | Hoje, e á sua cabeça, coloca-se um homem daqueles que as aldeias, mesmo mais bem fadadas, só excepcionalmente e de longos em longos tempos, têm a sorte de produzir – '''Orides Golçalves de Oliveira'''. Ele é o coração da restauração do jogo do pau em Bucos. durante largos anos, cumpriu a tradição da família. Foi mestre dessa «arte», presidente da Junta de Freguesia e ocupou numerosos cargos na direcção da colectividade. Mas, mais do que tudo isto, um motivo há que o torna venerável no meio associativo: ele sabe todos os volteios rápidos, ataques e paradas vertiginosas e maneja o pau como se fosse parte do próprio corpo. hoje, assistido pelo seu filho [[Mestre: Manuel Orides Oliveira|Manuel Orides]], continua dando «canseira» à garotada. | ||
Para o presidente da Associação D. S. S. J. Bucos, o jogo do pau exige destreza e parceiros de alta resistência. É condição «sine qua non», nota Orides Oliveira, que o praticante não se revele desastrado e pouco hábil: ''«Pois é! Qualquer demonstração à toa, coisa que dura um quarto de horam leva horas a ser preparado», explica. «Há que repetir cada técnica uma porção de vezes. Vários ensaios, vários a valer, e vale tudo. Para os miúdos é um quebra-cabeças»''.»<br> | Para o presidente da Associação D. S. S. J. Bucos, o jogo do pau exige destreza e parceiros de alta resistência. É condição «sine qua non», nota '''Orides Oliveira''', que o praticante não se revele desastrado e pouco hábil: ''«Pois é! Qualquer demonstração à toa, coisa que dura um quarto de horam leva horas a ser preparado», explica. «Há que repetir cada técnica uma porção de vezes. Vários ensaios, vários a valer, e vale tudo. Para os miúdos é um quebra-cabeças»''.»<br> | ||
<small>''Artigo em Notícias Magazine de 21 Novembro 1993 : A lei do pau ([[Artigo: A lei do pau|ler artigo completo]])''</small> | <small>''Artigo em Notícias Magazine de 21 Novembro 1993 : A lei do pau ([[Artigo: A lei do pau|ler artigo completo]])''</small> | ||
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Revisão das 18h44min de 11 de junho de 2021
Sobre
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Publicações onde é citado
« A associação Desportiva e Cultural de S. João Baptista conta com duzentos adeptos e simpatizantes, certa repercussão internacional, algum desassossego e não tem descurado a formação, apostando nos últimos anos, na iniciação ao jogo do pau dos mais novos (a partir dos seis anos de idade). E a obra é fecunda. Resulta pois, que a colectividade tem sólidos alicerces a sustentá-la, faltando-lhe apenas uma sede. É este o objectivo que se segue. Hoje, e á sua cabeça, coloca-se um homem daqueles que as aldeias, mesmo mais bem fadadas, só excepcionalmente e de longos em longos tempos, têm a sorte de produzir – Orides Golçalves de Oliveira. Ele é o coração da restauração do jogo do pau em Bucos. durante largos anos, cumpriu a tradição da família. Foi mestre dessa «arte», presidente da Junta de Freguesia e ocupou numerosos cargos na direcção da colectividade. Mas, mais do que tudo isto, um motivo há que o torna venerável no meio associativo: ele sabe todos os volteios rápidos, ataques e paradas vertiginosas e maneja o pau como se fosse parte do próprio corpo. hoje, assistido pelo seu filho Manuel Orides, continua dando «canseira» à garotada. Para o presidente da Associação D. S. S. J. Bucos, o jogo do pau exige destreza e parceiros de alta resistência. É condição «sine qua non», nota Orides Oliveira, que o praticante não se revele desastrado e pouco hábil: «Pois é! Qualquer demonstração à toa, coisa que dura um quarto de horam leva horas a ser preparado», explica. «Há que repetir cada técnica uma porção de vezes. Vários ensaios, vários a valer, e vale tudo. Para os miúdos é um quebra-cabeças».» |