Mestre: Orides Gonçalves de Oliveira: diferenças entre revisões
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Revisão das 14h29min de 16 de junho de 2022
Sobre
Mestre Orides Gonçalves de Oliveira iniciou os Jogo do Pau quando tinha entre nove a dez anos de idade em Bucos, através de um aluno dos mestres «Campos calado», vindo depois, após dois anos, a aprender com estes mesmos mestres.
Veio mais tarde em março de 1980, criar escola em Bucos, através da Associação Desportiva e Cultural de S. João Baptista de Bucos, tendo ainda hoje a tradição do ensino do JPP nesta associação.
Faleceu com 86 anos, em 2016, fora da sua terra natal.
Conhecimentos técnico
Mestres onde obteve conhecimentos técnicos do Jogo do Pau português:
- Mestre Calado Campos (itinerante de Vieira do Minho)
- Mestre Domingos Calado Campos (filho) (itinerante)
- Mestre Manuel Henriques Bastos
Publicações onde é citado
« A associação Desportiva e Cultural de S. João Baptista conta com duzentos adeptos e simpatizantes, certa repercussão internacional, algum desassossego e não tem descurado a formação, apostando nos últimos anos, na iniciação ao jogo do pau dos mais novos (a partir dos seis anos de idade). E a obra é fecunda. Resulta pois, que a colectividade tem sólidos alicerces a sustentá-la, faltando-lhe apenas uma sede. É este o objectivo que se segue. Hoje, e á sua cabeça, coloca-se um homem daqueles que as aldeias, mesmo mais bem fadadas, só excepcionalmente e de longos em longos tempos, têm a sorte de produzir – Orides Golçalves de Oliveira. Ele é o coração da restauração do jogo do pau em Bucos. durante largos anos, cumpriu a tradição da família. Foi mestre dessa «arte», presidente da Junta de Freguesia e ocupou numerosos cargos na direcção da colectividade. Mas, mais do que tudo isto, um motivo há que o torna venerável no meio associativo: ele sabe todos os volteios rápidos, ataques e paradas vertiginosas e maneja o pau como se fosse parte do próprio corpo. hoje, assistido pelo seu filho Manuel Orides, continua dando «canseira» à garotada. Para o presidente da Associação D. S. S. J. Bucos, o jogo do pau exige destreza e parceiros de alta resistência. É condição «sine qua non», nota Orides Oliveira, que o praticante não se revele desastrado e pouco hábil: «Pois é! Qualquer demonstração à toa, coisa que dura um quarto de horam leva horas a ser preparado», explica. «Há que repetir cada técnica uma porção de vezes. Vários ensaios, vários a valer, e vale tudo. Para os miúdos é um quebra-cabeças».» |