Mestre: Pedro Augusto da Silva: diferenças entre revisões
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«Aos 60 anos, ''Pedro Augusto'' ainda saltava, nos salões do Gimnasio, ao lado dos alunos de vinte anos! (...) tinha duas paixões, a da caça e a do jogo de pau. Foram as únicas "coisas da vida"» que soube fazer. | |||
Meditativo, por vezes com momentos de alegria comunicativa, tinha especial predileção pelas anedotas e histórias antigas. | |||
''Artur dos Santos, também mestre querido, seu discípulo de alguns anos e seu continuador no Gimnasio Clube, recorda-o ainda com saudade de comoção.»<br> | |||
«... Para lhe acabar o retrato, contaremos uma cena em que ele foi o autor e actor. Ia ele, um dia sossegadamente, para a sua repartição quando no fim do Aterro, já perto do Corpo Santo, topou com dois peixeiros, amadores também, jogando o pau, com as varas dos cabazes.<<br> | |||
Parou a vê-los. Amor da arte... (...) travando o dialogo às boas com eles, o pau dum passava-lhe para a s mãos: e ei-lo, já metido no jogo, a fazer flores, quando olhanmdo à volta, se via rodeado de muita gente, todos com os olhos esbugalhados, e cheios de admiração pela novidade do espectáculo!...»<ref>PONTES, José, ''Quási um século de desporto (1834-1924)'', Sociedade Nacional de Tipografia, Lisboa, 1924, p.25-26</ref> | |||
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Revisão das 23h36min de 12 de março de 2021
Sobre
Aprendeu a jogar com José Maria da Silveira e foi o primeiro mestre a ensinar no Real Gimnasio Club.
Publicações onde é citado
«Aos 60 anos, Pedro Augusto ainda saltava, nos salões do Gimnasio, ao lado dos alunos de vinte anos! (...) tinha duas paixões, a da caça e a do jogo de pau. Foram as únicas "coisas da vida"» que soube fazer.
Meditativo, por vezes com momentos de alegria comunicativa, tinha especial predileção pelas anedotas e histórias antigas.
Artur dos Santos, também mestre querido, seu discípulo de alguns anos e seu continuador no Gimnasio Clube, recorda-o ainda com saudade de comoção.» |
Ver também
Referências
- ↑ PONTES, José, Quási um século de desporto (1834-1924), Sociedade Nacional de Tipografia, Lisboa, 1924, p.25-26