O Malhadinhas: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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Malhadinhas é o protagonista da novela epónima da autoria de Aquilino Ribeiro (1885-1963), publicado pela primeira vez na coletânea A Estrada de Santiago, em 1922. Redigida sob a forma de um monólogo, ao longo de dez capítulos, António Malhadas, conta a sua “crónica”, ponteada de coragem, matreirice e pertinácia, a «escrivães da vila e manatas». Um livro de leitura obrigatória!
Malhadinhas é o protagonista da novela epónima da autoria de Aquilino Ribeiro (1885-1963), publicado pela primeira vez na coletânea A Estrada de Santiago, em 1922. Redigida sob a forma de um monólogo, ao longo de dez capítulos, António Malhadas, conta a sua “crónica”, ponteada de coragem, matreirice e pertinácia, a «escrivães da vila e manatas».


Malhadinhas foi discípulo de «Chico Pedreiro», de Ermesinde, que veio para Barrelas erguer paredes e, tinha as suas aulas por detrás do cemitério. Segundo Malhadinhas ''«apanhei muita negra nas mãos e nos braços, mas, honra lhe seja, aprendi o manejo todo.»''. Dizia também que ''«Chico Pedreiro era a alma dum jogador! Dois homens a atirar-lhe pedras, as pedras a choverem umas atrás das outras por cima dele, e ele parava-as só com o pau.»''.
Malhadinhas foi discípulo de «Chico Pedreiro», de Ermesinde, que veio para Barrelas erguer paredes e, tinha as suas aulas por detrás do cemitério. Segundo Malhadinhas ''«apanhei muita negra nas mãos e nos braços, mas, honra lhe seja, aprendi o manejo todo.»''. Dizia também que ''«Chico Pedreiro era a alma dum jogador! Dois homens a atirar-lhe pedras, as pedras a choverem umas atrás das outras por cima dele, e ele parava-as só com o pau.»''.

Revisão das 10h22min de 8 de fevereiro de 2024

Outros nomes Malhadinhas
Nascimento 1830
Morte 23-03-1914
Nacionalidade Portuguesa
Naturalidade Barrelas

Sobre

António da Rocha Malhada, mais conhecido por Malhadinhas, nasceu em Vila Nova de Paiva (ajudengado nome, chamou-lhe Aquilino Ribeiro, que no séc. XIX deram à povoação de Barrelas) em 1830 e faleceu aos 84 anos em 23 de março de 1914. Apresentava-se como um serrano rústico, grosseiro e matreiro, almocreve de profissão. Casou com Brizida da Rocha Malhada (também tinha apelido 'Malhada' do seu Pai (Manuel da Rocha Malhada))[1] e teve dezanove filhos.[2]

Defendendo-se à navalhada e golpes de pau (e por vezes a tiro) dos inimigos com que se foi deparando ao longo dos caminhos e da vida, Malhadinhas confessa:

«O Pau defendia-me de cão, de malta frente a frente, mas para jogos de falsa fé e pessoas de mau sentido não havia como uma faquinha.»


Malhadinhas é o protagonista da novela epónima da autoria de Aquilino Ribeiro (1885-1963), publicado pela primeira vez na coletânea A Estrada de Santiago, em 1922. Redigida sob a forma de um monólogo, ao longo de dez capítulos, António Malhadas, conta a sua “crónica”, ponteada de coragem, matreirice e pertinácia, a «escrivães da vila e manatas».

Malhadinhas foi discípulo de «Chico Pedreiro», de Ermesinde, que veio para Barrelas erguer paredes e, tinha as suas aulas por detrás do cemitério. Segundo Malhadinhas «apanhei muita negra nas mãos e nos braços, mas, honra lhe seja, aprendi o manejo todo.». Dizia também que «Chico Pedreiro era a alma dum jogador! Dois homens a atirar-lhe pedras, as pedras a choverem umas atrás das outras por cima dele, e ele parava-as só com o pau.».

Malhadinhas além de ser um exímio jogador de pau, também usava a sua faca quando era preciso. A sua mestria no jogo da faca, fez com que durante uma luta de pau, conseguisse cortar simultaneamente todos os botões do colete do seu oponente.

Alguma bibliografia dedicada a Malhadinhas

  • RIBEIRO, Aquilino, O Malhadinhas, Lisboa: Bertrand, 1958 (ver livro)

Galeria de imagens

Ver também

Links externos

Referências