Revolução Maria da Fonte
Sobre
Maria da Fonte, ou Revolta do Minho, é o nome dado a uma revolta popular ocorrida em 22 de março de 1846 na freguesia de Fonte Arcada do concelho de Póvoa do Lanhoso (então ainda freguesia de Fontarcada), contra o governo cartista presidido por António Bernardo da Costa Cabral que proibiu o enterramento dos mortos no interior das igrejas, como até aí era tradição. Era uma medida que se enquadrava nas Leis da Saúde, que obrigava ao enterramento dos cadáveres nos cemitérios, locais recém-criados, à imagem do que já acontecia na Europa.
Muitos defendem que o nome Maria da Fonte foi dado a um grupo generalizado de mulheres, sem que houvesse qualquer uma a destacar-se do conjunto, outros defendem que foi uma mulher específica.
A revolução durou um ano e durante esse período houve muitas manifestações e em todas elas, centenas de mulheres minhotas armavam-se com foices, chuços (Pau armado de aguilhão ou choupa) e varapaus. [1]
Ver também
- Lendas e eventos históricos com Jogo do Pau
- VIEIRA, Casimiro José, Apontamentos para a história da Revolução do Minho em 1846 ou da Maria da Fonte, Braga, Typographia Lusitana, 1883
- BRANCO, Camilo Castelo, Maria da Fonte - Apontamentos para a História da Revolução do Minho de 1846, Porto, 1901
Galeria de imagens
Multidão armada com lanças, forcados e paus |
Links externos
Referências
- ↑ LOPES, Paulo, O Jogo do Pau Português, 5livros, 2020 (sobre o livro)