Anónimo

Mestre: Pereira das Taipas: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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== Sobre ==
== Sobre ==
Mestre '''''Pereira das Taipas''''' foi um mestre de Jogo do Pau português, ativo durante o início do século XX, conhecido por ensinar esta arte na ''Rua das Taipas'', em Lisboa. A sua escola situava-se num quintal nessa rua, onde ele praticou e transmitiu os seus conhecimentos durante muitos anos<ref>CAÇADOR, António Nunes, Jogo do Pau: esgrima nacional, Lisboa: ed. Autor, 1963.</ref><ref>Artigo em "O Século Ilustrado", 1952.</ref>.
Pereira das Taipas era respeitado pelas suas habilidades em defesa e ataque, apesar de ter um estilo descrito como modesto e pouco variado. Era um jogador “alto, rijo e destemido”, que dominava as técnicas fundamentais de forma eficaz, sendo um exemplo de destreza e resistência frente a múltiplos adversários. O estilo e técnica de ''Pereira das Taipas'' influenciaram discípulos e mestres que sucederam na tradição, como ''[[Frederico Hopffer]]'', que o menciona no seu livro Duas Palavras sobre o Jogo de Pau (1924), destacando-o como um dos mestres que o influenciou, junto a outros como [[Mestre: Domingos Salreu|Salreu]] e [[Mestre: José Gonçalves Dias («o 95»)|José Dias]]<ref>HOPFFER, Frederico, Duas palavras sobre o jogo de pau, 1924.</ref>.


Existe a dúvida se foi o Mestre Pereira das Taipas a desenvolver os "cortes" ou o [[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Salreu]].
Existe a dúvida se foi o Mestre Pereira das Taipas a desenvolver os "cortes" ou o [[Mestre: Domingos Salreu|Domingos Salreu]].

Revisão das 18h00min de 1 de novembro de 2024

Outros nomes Pereira das Taipas
Nascimento (+/-) 1840
Morte (+/-) 1920
Nacionalidade (?) Portuguesa
Naturalidade (?) Lisboa
Escola Lisboa
Local Quintais

Sobre

Mestre Pereira das Taipas foi um mestre de Jogo do Pau português, ativo durante o início do século XX, conhecido por ensinar esta arte na Rua das Taipas, em Lisboa. A sua escola situava-se num quintal nessa rua, onde ele praticou e transmitiu os seus conhecimentos durante muitos anos[1][2].

Pereira das Taipas era respeitado pelas suas habilidades em defesa e ataque, apesar de ter um estilo descrito como modesto e pouco variado. Era um jogador “alto, rijo e destemido”, que dominava as técnicas fundamentais de forma eficaz, sendo um exemplo de destreza e resistência frente a múltiplos adversários. O estilo e técnica de Pereira das Taipas influenciaram discípulos e mestres que sucederam na tradição, como Frederico Hopffer, que o menciona no seu livro Duas Palavras sobre o Jogo de Pau (1924), destacando-o como um dos mestres que o influenciou, junto a outros como Salreu e José Dias[3].

Existe a dúvida se foi o Mestre Pereira das Taipas a desenvolver os "cortes" ou o Domingos Salreu.

Conhecimentos técnico

Mestres onde obteve conhecimentos técnicos do Jogo do Pau português:

  • Mestre desconhecido

Publicações onde é citado

« Mestre Pereira das Taipas, deu lições na Rua das Taipas, em Lisboa. »
CAÇADOR, António Nunes, Jogo do Pau: esgrima nacional, Lisboa: ed. Autor, 1963 (sobre o livro)

« Passando em revista os nomes dos jogadores e mestres famosos, mais uns que reza a tradição e outros que conhecemos contam-se (...) Baptista Abelheira, Pereira das Taipas, que tinha a sua escola num quintal da Rua das Tainas; (...) »
Artigo em «O Século Ilustrado» de 1952 (ler a notícia)

O mestre Pereira das Taipas, que jogou muitos annos n’um quintal da Rua das Taipas, também foi um jogador de grandes recursos, e um dos que teve de suportar maior numero de ataques. Homem muito modesto, alto, rijo, destemido, fazia um jogo pouco vistoso e pouco variado, mas de completa certeza em defesas e ataques. Não farei menção especial do jogo d’este homem, porque faz parte do que aprendi com os mestres Salreu e José Dias. »
Livro "Duas palavras sobre o jogo de pau" de Frederico Hopffer, 1924 (sobre o livro)

Ver também

Referências

  1. CAÇADOR, António Nunes, Jogo do Pau: esgrima nacional, Lisboa: ed. Autor, 1963.
  2. Artigo em "O Século Ilustrado", 1952.
  3. HOPFFER, Frederico, Duas palavras sobre o jogo de pau, 1924.

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