Estilo de Jogo: Fafe: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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== Sobre ==
== Sobre ==
Em Fafe, o Jogo do Pau faz parte da sua identidade histórica e cultural, estando ainda atualmente, bastante vincada na memória coletiva de todos os seus habitantes. O Jogo do Pau é sem dúvidas o maior património cultural e imaterial das Terras de Barroso.
Infelizmente não há registos escritos que tenham testemunhado e documentado durante os vários de séculos esta prática. O pouco que sabemos hoje, foi [[Livro: O Jogo do Pau em Portugal: processos de mudança|documentado no ano de 1990 por Rui Fenando Simões]], que após várias entrevistas, feitas a vários mestres desse tempo, conseguiu resgatar a identidade de alguns mestres mais antigos.
Fizeram história nesta escola, o [[Mestre: Orides Gonçalves de Oliveira|Mestre Orides de Oliveira]], [[Mestre: José Avelino («Mequas»)|Mestre José Avelino (“Mequas”)]], [[Mestre: José Leite (“Quéu”)|José Leite (“Quéu”)]], os Mestres [[Mestre: Florêncio Ribeiro Mota («Tripa»)|Florêncio]] e [[Mestre: Serafim («Tripa»)|Serafim]] (“Tripa”), entre outros muitos.<ref>Livro «O Jogo do Pau Português» de 2020 ([[Livro: O Jogo do Pau Português (a arte marcial portuguesa com séculos de prática)|ver mais]])</ref>


Atualmente existem duas ou três escolas em Fafe, utilizando o mesmo ''tipo de jogo'' porque procedem do mesmo Mestre, (Quéu).<ref>VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003 ([[Livro: O Jogo do Pau Português|sobre o livro]])</ref>
Atualmente existem duas ou três escolas em Fafe, utilizando o mesmo ''tipo de jogo'' porque procedem do mesmo Mestre, (Quéu).<ref>VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003 ([[Livro: O Jogo do Pau Português|sobre o livro]])</ref>

Revisão das 10h23min de 28 de maio de 2023

Sobre

Em Fafe, o Jogo do Pau faz parte da sua identidade histórica e cultural, estando ainda atualmente, bastante vincada na memória coletiva de todos os seus habitantes. O Jogo do Pau é sem dúvidas o maior património cultural e imaterial das Terras de Barroso.

Infelizmente não há registos escritos que tenham testemunhado e documentado durante os vários de séculos esta prática. O pouco que sabemos hoje, foi documentado no ano de 1990 por Rui Fenando Simões, que após várias entrevistas, feitas a vários mestres desse tempo, conseguiu resgatar a identidade de alguns mestres mais antigos.

Fizeram história nesta escola, o Mestre Orides de Oliveira, Mestre José Avelino (“Mequas”), José Leite (“Quéu”), os Mestres Florêncio e Serafim (“Tripa”), entre outros muitos.[1]

Atualmente existem duas ou três escolas em Fafe, utilizando o mesmo tipo de jogo porque procedem do mesmo Mestre, (Quéu).[2]

Caracterização

  1. Jogo traçado.
  2. Jogo de uma ponta e duas pontas;
  3. Posições e guardas baixas;
  4. Pau a correr pelas mãos com unhas abaixo.
  5. Jogo variado e alternado;
  6. Ataques a uma e duas mãos;
  7. Bastante utilização das arrepiadas de varrimentas de ataque;
  8. Guardas em movimento e ataques contínuos;
  9. Defesas feitas com rabo do pau em sarilhos traçados;
  10. Guarda de pau para trás pela esquerda, batida no chão, com ressalto para pancada enviesada;
  11. Ataques rasteiros largos a uma e duas mãos;
  12. Pontuadas altas (entradas) com pau transverso;
  13. Utilização dos cortes em linha;
  14. Arrepiadas seguidas largas (com função de varrimenta ou ataque).[3]

Escolas onde se pratica

Tipos de Jogos

Contra-jogo ou Jogo de Caras

Jogo entre Mestre: José Avelino e o seu filho Oscar Cunha

Ficheiro:Fafa jogo de caras.mp4

Jogo de 1 para 2 ou 1 a bater 2

Ficheiro:Fafe Um contra dois.2023.mp4 Ficheiro:Fafe jogo 1 para 2 feminino.mp4

Jogo de 1 para 3

...

Jogo de 2 para 2

...

Jogo de Quelhas

...

Jogo de 2 para todos

...

Jogo de 1 para todos ou Jogo do Meio

Jogo executado por Oscar Cunha no meio da roda

Ficheiro:Fafe Jogo do meio 2023.mp4

Outros estilos de Jogo

Referências

  1. Livro «O Jogo do Pau Português» de 2020 (ver mais)
  2. VALENTE, Hélder, O Jogo do Pau Português, Associação Algarvia do Jogo do Pau Português, 2003 (sobre o livro)
  3. idem, ibidem