Anónimo

Arnaldo Ressano Garcia: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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== Sobre ==
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'''''Arnaldo Ressano Garcia''''' nascido em 13 de maio 1880, foi Coronel de engenharia, e docente: Escola do Exército, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Dirigente da Sociedade Nacional de Belas Artes. Docente de Astronomia, Geodesia e Topografia no curso de Engenharia Militar. Teve também como Profissão a ocupação de Artista Plástico e Caricaturista.<ref>https://www.arquivoalbertosampaio.org/details?id=48171</ref>.
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Arnaldo Cardoso Ressano Garcia''''' nascido em 13 de maio 1880, foi Coronel de engenharia, agraciado com o Grau de e Comendador. Grau de Grande-Oficial, com Decreto de Concessão, de 3 de dezembro de 1942. Foi docente na Escola do Exército, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Dirigente da Sociedade Nacional de Belas Artes. Docente de Astronomia, Geodesia e Topografia no curso de Engenharia Militar. Teve também como Profissão a ocupação de Artista Plástico e Caricaturista.<ref>https://www.arquivoalbertosampaio.org/details?id=48171</ref>.


== Publicações onde é citado ==
== Publicações onde é citado ==

Revisão das 10h05min de 18 de dezembro de 2024

Nascimento 13-05-1880
Morte 06-07-1947
Nacionalidade (?) Portuguesa
Naturalidade (?) Lisboa
Escola Lisboa
Local Ateneu

Sobre

Arnaldo Cardoso Ressano Garcia nascido em 13 de maio 1880, foi Coronel de engenharia, agraciado com o Grau de e Comendador. Grau de Grande-Oficial, com Decreto de Concessão, de 3 de dezembro de 1942. Foi docente na Escola do Exército, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Dirigente da Sociedade Nacional de Belas Artes. Docente de Astronomia, Geodesia e Topografia no curso de Engenharia Militar. Teve também como Profissão a ocupação de Artista Plástico e Caricaturista.[1].

Publicações onde é citado

Em 26 de março de 1907, durante um sarau promovido pelo Infante D. Afonso no Coliseu dos Recreios, Arnaldo Ressano Garcia, então jovem e aluno do Ginásio Clube Português, participou num memorável assalto de Jogo do Pau com João de Moura Pinheiro. O que começou como uma exibição tradicional evoluiu para um combate intenso, no qual os dois contendores, tomados pela emoção, jogaram "a sério", demonstrando grande habilidade e vigor.

O público, entusiasmado, aplaudiu de pé, mas a luta prolongou-se tanto que foi necessária a intervenção da autoridade policial para pôr fim ao confronto. O Infante D. Afonso chamou ambos à tribuna para os felicitar pessoalmente, assim como ao mestre Artur dos Santos, que os treinara.

« A AUTORIDADE POLICIAL TEVE DE INTERVIR para dar fim a um assalto de jogo do pau entre Ressano Garcia e Moura Pinheiro, num sarau do Ginásio Clube Português.

O episódio que vamos narrar ocorreu se não estamos em erro, num sarau que o Infante. D. Afonso promoveu em 26 de Marco de 1907 a favor do instituto de que era patrono. Do programa constava um assalto de jogo de pau entre Ressano Garcia e Moura Pinheiro, dois rapazes possantes e valentes, que uns anos mais tarde se evidenciaram na sociedade.

E não esquecem, de facto, facilmente os nomes do coronel Ressano Garcia e do dr. Moura Pinheiro.

Um combate emocionante.

O publico esperava assistir a uma exibição de jogo de pau como habitualmente lhe era oferecida, com uma série de paradas e respostas durante alguns minutos. Os dois rapazes fizeram a saudação habitual, mas depois de alguns choques das varas, de troca de golpes e de diversos floreados, começaram a aquecer. Cada um procurou mostrar quanto sabia da esgrima nacional Os paus ricocheteavam no ar e caiam fulminantmente sobre os contendores, que se livravam habilmente, com réplicas esforçadas e cheias de ligeireza.

A certa altura os dois valentes moços perderam o domínio dos nervos e esqueceram-se da «lição». Jogaram por conta própria... e a «sério». A luta provocou emoção e electrizou os espectadores, que se puseram de pé entusiasmados, cobrindo de palmas Ressano Garcia e Moura Pinheiro. Mas as ovações ainda os excitaram mais. O combate prolongava-se demasiadamente e ameaçava assumir aspectos trágicos. E toda a gente começou a ter profundo receio das consequências, pois os dois jogadores, cheios de mocidade e decisão, batiam-se loucamente.

O numero só terminou com a intervenção da autoridade policial. Os dois mocetões terminaram a luta completamente alheios ao formidável efeito provocado pela sua valentia e longe de perceberem que tinham estado tanto tempo a combater. O infante D. Afonso chamou-os á tribuna e apresentou-lhes as mais calorosas felicitacões, bem como ao professor de jogo do pau do Ginásio, que os acompanhou. (...) » Recorte de Jornal de 1947 (ver mais)

Ver também

Referências

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