Escola do Ribatejo
Sobre
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Evolução técnica
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Quem pratica
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Publicações onde a «Escola» é citada
Em 1949:
« (...) conhecem-se, no entanto, três escolas: a do Norte (Minho e Trás-os-Montes), conhecida pelo nome de galega; a do Ribatejo, ou pataleira (de Pataios) e a de Lisboa. (...) a escola ribatejana é muito aparatosa, mas perigosa, pois os adversários se batem a muito curta distância. » |
Em 1943:
« A do Norte ou a minhota, a do Ribatejo, vulgarmente conhecida por Pataieira, de Pataias, e a de Lisboa. (...) Quanto à Escola do Ribatejo, é interessante; neste jogo o pau é, quási sempre, manejado com os dois braços o que dá uma certa violência à pancada, mas faz com que o jogador fique com os movimentos um pouco presos. No jogo do Ribatejo não aparecem os cortes, as «passagens» são executadas com menos perícia que no jogo da capital e os sarilhos são também diferentes. A base deste jogo é a escola do mestre António Pereira Penela que Carlos Relvas, pai do antigo ministro Dr. José Relvara levou para as suas propriedades da Golegã, afim de com ele aprender a jogar o pau. (...) Carlos Relvas foi, por sua vez professor de José Ferreira Ruivo, na «Borda d'Água», mestre de grande classe e que nasceu em 1846 e faleceu a 18 de Agosto de 1918. José Ruivo deu, na «Borda d'Água» um notável incremento à esgrima de pau, e o seu nome e o do seu mestre, ainda hoje são recordados com saudade em muitas terras do Ribatejo. Comparado ao de Lisboa, dá mais vantagem ao jogador quando ele pretende fazer frente a mais do que um adversário; porém, de homem para homem, é, como o jogo do Ribatejo, batido pelo da capital.
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