Escola do Ribatejo: diferenças entre revisões

Fonte: Jogo do Pau Português
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== Publicações onde é citada a «Escola» ==
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<small>Livro «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira» de 1949 ([[Livro: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira|ver mais]])</small>
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Em 1943:
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A do [[Escola do Norte|Norte]] ou a minhota, a do '''Ribatejo''', vulgarmente conhecida por Pataieira, de Pataias, e a de [[Escola de Lisboa|Lisboa]]. (...)
Quanto à '''Escola do Ribatejo''', é interessante; neste jogo o pau é, quási sempre, manejado com os dois braços o que dá uma certa violência à pancada, mas faz com que o jogador fique com os movimentos um pouco presos.
No jogo do Ribatejo não aparecem os cortes, as «passagens» são executadas com menos perícia que no jogo da capital e os sarilhos são também diferentes.
A base deste jogo é a escola do mestre [[Mestre: António Pereira Penela|António Pereira Penela]] que [[Carlos Relvas]], pai do antigo ministro Dr. José Relvara levou para as suas propriedades da Golegã, afim de com ele aprender a jogar o pau. (...)
[[Carlos Relvas]] foi, por sua vez professor de [[Mestre: José Ferreira Ruivo|José Ferreira Ruivo]], na «Borda d'Água», mestre de grande classe e que nasceu em 1846 e faleceu a 18 de Agosto de 1918.
[[Mestre: José Ferreira Ruivo|José Ruivo]] deu, na «Borda d'Água» um notável incremento à esgrima de pau, e o seu nome e o do seu mestre, ainda hoje são recordados com saudade em muitas terras do Ribatejo.
Comparado ao de Lisboa, dá mais vantagem ao jogador quando ele pretende fazer frente a mais do que um adversário; porém, de homem para homem, é, como o jogo do Ribatejo, batido pelo da capital.
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<small>Artigo em «Novidades» de 1943 ([[Artigo: Esgrima Nacional - as escolas do jogo do pau - 1943|ver mais]])</small>
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Revisão das 12h23min de 28 de maio de 2023

Sobre

 Sem informação disponível até à data.

Evolução técnica

 Sem informação disponível até à data.

Quem pratica

 Sem informação disponível até à data.

Publicações onde é citada a «Escola»

Em 1949:

« (...) conhecem-se, no entanto, três escolas: a do Norte (Minho e Trás-os-Montes), conhecida pelo nome de galega; a do Ribatejo, ou pataleira (de Pataios) e a de Lisboa.

(...) a escola ribatejana é muito aparatosa, mas perigosa, pois os adversários se batem a muito curta distância.

»
Livro «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira» de 1949 (ver mais)

Em 1943:

« A do Norte ou a minhota, a do Ribatejo, vulgarmente conhecida por Pataieira, de Pataias, e a de Lisboa. (...)

Quanto à Escola do Ribatejo, é interessante; neste jogo o pau é, quási sempre, manejado com os dois braços o que dá uma certa violência à pancada, mas faz com que o jogador fique com os movimentos um pouco presos.

No jogo do Ribatejo não aparecem os cortes, as «passagens» são executadas com menos perícia que no jogo da capital e os sarilhos são também diferentes.

A base deste jogo é a escola do mestre António Pereira Penela que Carlos Relvas, pai do antigo ministro Dr. José Relvara levou para as suas propriedades da Golegã, afim de com ele aprender a jogar o pau. (...)

Carlos Relvas foi, por sua vez professor de José Ferreira Ruivo, na «Borda d'Água», mestre de grande classe e que nasceu em 1846 e faleceu a 18 de Agosto de 1918.

José Ruivo deu, na «Borda d'Água» um notável incremento à esgrima de pau, e o seu nome e o do seu mestre, ainda hoje são recordados com saudade em muitas terras do Ribatejo.

Comparado ao de Lisboa, dá mais vantagem ao jogador quando ele pretende fazer frente a mais do que um adversário; porém, de homem para homem, é, como o jogo do Ribatejo, batido pelo da capital. »
Artigo em «Novidades» de 1943 (ver mais)

Outros tipos de Escolas

Referências