Escola do Ribatejo

Fonte: Jogo do Pau Português

Sobre

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Evolução técnica

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Quem pratica

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Publicações onde a «Escola» é citada

  • Em 1915:

« Em Portugal houve sempre duas escolas de jogo do páo. A primeira pertencem os homens do norte, os dentro Douro e Minho e os das Beiras. A segunda os ribatejanos. No alentejo e Algarve não é cultivado o jogo do páo. (...)

A segunda escola é o jogo de uma mão só e de "aproveitar".

(...) O ribatejano, quando joga, não sai da guarda, não floreia, atira com uma mão só - que tem a vantagem de ser o seu golpe de maior alcance - e de preferência à cabeça. Não perde tempo em mostrar habilidade, procura pôr fora de combate o mais depressa possível o seu contendor. A escola ribatejana só tem um golpe a duas mãos, a "pontuada". »
Artigo da revista ilustrada «O Malho» de 1915 (ver mais)

  • Em 1943:

« A do Norte ou a minhota, a do Ribatejo, vulgarmente conhecida por Pataieira, de Pataias, e a de Lisboa. (...)

Quanto à Escola do Ribatejo, é interessante; neste jogo o pau é, quási sempre, manejado com os dois braços o que dá uma certa violência à pancada, mas faz com que o jogador fique com os movimentos um pouco presos.

No jogo do Ribatejo não aparecem os cortes, as «passagens» são executadas com menos perícia que no jogo da capital e os sarilhos são também diferentes.

A base deste jogo é a escola do mestre António Pereira Penela que Carlos Relvas, pai do antigo ministro Dr. José Relvara levou para as suas propriedades da Golegã, afim de com ele aprender a jogar o pau. (...)

Carlos Relvas foi, por sua vez professor de José Ferreira Ruivo, na «Borda d'Água», mestre de grande classe e que nasceu em 1846 e faleceu a 18 de Agosto de 1918.

José Ruivo deu, na «Borda d'Água» um notável incremento à esgrima de pau, e o seu nome e o do seu mestre, ainda hoje são recordados com saudade em muitas terras do Ribatejo.

Comparado ao de Lisboa, dá mais vantagem ao jogador quando ele pretende fazer frente a mais do que um adversário; porém, de homem para homem, é, como o jogo do Ribatejo, batido pelo da capital. »
Artigo em «Novidades» de 1943 (ver mais)

  • Em 1949:

« (...) conhecem-se, no entanto, três escolas: a do Norte (Minho e Trás-os-Montes), conhecida pelo nome de galega; a do Ribatejo, ou pataleira (de Pataios) e a de Lisboa.

(...) a escola ribatejana é muito aparatosa, mas perigosa, pois os adversários se batem a muito curta distância. »
Livro «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira» de 1949 (ver mais)

Outros tipos de Escolas

Referências