Mestre: Domingos Alves: diferenças entre revisões
Fonte: Jogo do Pau Português
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Mestre '''''Domingos Alves''''' foi um dos mais respeitados jogadores e mestres do Jogo do Pau, sendo contemporâneo e discípulo de grandes figuras da esgrima nacional, como Mestre ''[[José Gonçalves Dias]]'', que foi conhecido por ensinar os melhores jogadores da sua época. ''Domingos Alves'' destacou-se pelo seu fôlego extraordinário, força e precisão, qualidades que o tornaram um adversário formidável e muito respeitado no meio. | |||
Entre os combates que marcam a sua história, um dos mais lembrados é o seu duelo com ''[[Domingos Miguel]]'', um dos mais reverenciados mestres do Jogo do Pau. Esse confronto ocorreu durante uma festa de beneficência e foi tão intenso que, conforme relatado por ''[[Domingos Miguel]]'' numa entrevista à revista ''Stadium'' em 1953, a assistência ficou profundamente emocionada pela destreza e vigor com que ambos jogaram. O combate durou mais de 15 minutos, terminando apenas quando o público interveio. Domingos Miguel referiu-se a este combate com nostalgia e reverência, considerando Domingos Alves como o adversário mais formidável que já enfrentara. | |||
O nome de Domingos Alves aparece frequentemente ao lado de outros mestres consagrados, como [[Frederico Hopffer]] e [[Domingos Varejão]], evidenciando a sua importância no desenvolvimento e na preservação do Jogo do Pau português em Lisboa. | |||
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Revisão das 09h14min de 25 de outubro de 2024
Sobre
Mestre Domingos Alves foi um dos mais respeitados jogadores e mestres do Jogo do Pau, sendo contemporâneo e discípulo de grandes figuras da esgrima nacional, como Mestre José Gonçalves Dias, que foi conhecido por ensinar os melhores jogadores da sua época. Domingos Alves destacou-se pelo seu fôlego extraordinário, força e precisão, qualidades que o tornaram um adversário formidável e muito respeitado no meio.
Entre os combates que marcam a sua história, um dos mais lembrados é o seu duelo com Domingos Miguel, um dos mais reverenciados mestres do Jogo do Pau. Esse confronto ocorreu durante uma festa de beneficência e foi tão intenso que, conforme relatado por Domingos Miguel numa entrevista à revista Stadium em 1953, a assistência ficou profundamente emocionada pela destreza e vigor com que ambos jogaram. O combate durou mais de 15 minutos, terminando apenas quando o público interveio. Domingos Miguel referiu-se a este combate com nostalgia e reverência, considerando Domingos Alves como o adversário mais formidável que já enfrentara.
O nome de Domingos Alves aparece frequentemente ao lado de outros mestres consagrados, como Frederico Hopffer e Domingos Varejão, evidenciando a sua importância no desenvolvimento e na preservação do Jogo do Pau português em Lisboa.
Publicações onde é citado
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« Consultando jornais e revistas da época vamos encontrar numerosas referências que lhe são feitas. Os grandes jogadores, mestres e professores, como coronel Ressano Garcia, dr. João Moura Pinheiro, Tobias de Freitas, Artur dos Santos, Frederico Hopffer, José Gonçalves Dias – o «95», Domingos Salreu, Domingos Alves, António Nunes Caçador, e tantos outros, são unânimes em afirmar a enorme classe de Domingos Miguel. A revista «Stadium» insere em 1953, uma entrevista da qual respingamos estes apontamentos. Pergunta-lhe o jornalista: – Qual foi o seu mais terrível assalto? – «Foi – respondeu o mestre – com Domingos Alves, numa festa de beneficência. Contava então 25 anos, Nessa época possuia grande fôlego, compreende, era a idade a manifestar-se!… Travámos uma batalha colossal, de rapidez fulminante e de pancadas rijas e certeiras, que fizeram erguer a assistência fortemente emocionada. Domingos Alves foi o mais terrível adversário que tenho encontrado! Que batalha! Parece-me que ainda ouço o estalar dos paus! Jogámos mais de 15 minutos uma luta que eu recordo com saudade. Por fim a assistência pôs termo ao combate. Como esse dia é recordado por mim!»
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(...) O mestre José Gonçalves Dias foi um dos mais competentes mestres da esgrima nacional, senão o melhor. Ensinou os melhores jogadores da sua época, mais tarde mestres como Frederico Hopffer (pai), Domingos Alves, Domingos Varejão, Domingos Miguel, António Lapa, Jorge de Sousa e Luís Abrantes (...)
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Conhecimentos técnico
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