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Fonte: Jogo do Pau Português
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<small><b>(9° Encontro Nacional do Jogo do Pau de Fafe - 2019)</b></small>
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«É necessário preservar quanto possível as tradições do nosso povo. Preservação que não signifique o desejo de manter formas ultrapassadas de viver, que o tempo tornou caducas e incapazes de dar resposta aos anseios e impulsos do nosso tempo, mas que, encarando o movimento progressivo da história, saiba conjugar o presente com o passado, descobrindo neste as artérias ainda vivas, aquelas que proporcionam um melhor conhecimento do que somos ou que podem ainda possibilitar um modo característico de ser e de viver, sem entrar em contradição com o que verdadeiramente somos e devemos ser. O prazer reside aí, no esforço sempre compensado de compreender a alma do povo, de vibrar com ela nos seus passatempos, divertimentos e festas.»<br>
<small>''António Cabral'' no Livro ''Jogos Populares Portugueses'' de 1985 ([[Livro: Jogos Populares Portugueses|saiba mais]])</small>
<hr>
«É pois, necessário não deixar morrer esta arte, este desporto tipicamente nacional. A todos os bons portugueses
se lança este alerta, muito especialmente àqueles que gostam do exercício físico em geral e também a todos aqueles que têm a cargo a
difusão do desporto no nosso país.»<br>
<small>''1º ten. SE Melo e Sousa'' in ''«Revista da ARMADA»'', agosto 1984 ([[Artigo: Formação Jogo do Pau no Corpo de Fuzileiros 1984|saiba mais]])</small>
<hr>
«Já lá vai o tempo em que em feiras e arraiais os barrosões, tal como os minhotos, se batiam de pau em riste, uns contra os outros, em autênticas cenas bélicas. Já lá vai o tempo em que o pau, por vezes o estadulho, era o Instrumento mais sofisticado a que o barrosão se agarrava com toda a raiva para vingar o inimigo.(...) Já lá vai o tempo em que no eirão ou na encruzilhada se praticava o jogo do pau para que nas pelejas sérias as pauladas certeiras em golpes e contragolpes rapidíssimos suplantassem as dos adversários. Já lá vai o tempo em que por terras de Barroso, de Cabeceiras e de Fafe se fazia a «Justiça de Fafe». O homem deixou de ser pastor e o pau cedeu o lugar à bengala com um estoque na ponta, Curiosamente, esta e aquele eram objecto de forte perseguição por parte da G.N.R. que, segundo se diz, os proibia e ainda proíbe em feiras e arraiais ou em aglomerados de gente com a finalidade de evitar o pior.<br> Hoje, porém, o pau, salvo «raras excepções», existe como um objecto que se tenta utilizar numa arte lindíssima, que a nós nos diz muito mais do que a esgrima, o caraté ou o judo. Hoje, o Jogo do pau é uma arte (..) uma arte-espectáculo (...)
»<br>
<small>Jornal «A Capital», de 1979 ([[Recorte Jornal: O Jogo do Pau em Terras do Barroso 1979|ver mais]])</small>
<hr>
«(...) nas feiras, tudo era motivo para uma richa. Um mal entendido sobre uma donzela já amada, servia de «mola» para o ar. E, como dizia o outro, quem tinha unhas é que dava concerto: «Um homem sozinho», recorda Filipe Freitas ''[de fafe]'', «podia vencer 10 ou 15. Dependia da habilidade e da genica dele. Uma vez lembro-me de que um tipo sozinho desviou mais de uma centena que o atacavam. Todos fugiram. Ele ganhou, sem ajuda de ninguém».<br>
<small>Artigo «Correio da Manhã» de 1985 ([[Artigo: Fafe veio a Lisboa com o pau que servia para matar os ciumes 1985|ver mais]])</small>
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* [[Personagens|Personagens históricas e relacionadas com o JPP]]
* [[Personagens|Personagens históricas e relacionadas com o JPP]]
* [[Lendas e eventos históricos com Jogo do Pau]]
* [[Lendas e eventos históricos com Jogo do Pau]]
* [[Bibliografia|Bibliografia e fontes]]
* [[Bibliografia|Bibliografia e fontes escritas]]
* [[Filmografia|Filmografia]]
* [[Filmografia|Filmografia]]
* [[Personagens jogadores de varapau na literatura portuguesa]]
* [[Personagens jogadores de varapau na literatura portuguesa]]
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* Escolas com estilos e técnica própria
* Escolas com estilos e técnica própria
** [[Estilo de Jogo: Fafe|Fafe]]
** [[Escola do Norte]]
** [[Estilo de Jogo: Cabeceiras|Cabeceiras]]
*** [[Estilo de Jogo: Fafe|Fafe]]
** [[Estilo de Jogo: Espinheiro|Espinheiro]]
*** [[Estilo de Jogo: Cabeceiras|Cabeceiras]]
** [[Estilo de Jogo: Guarda|Guarda]]
** [[Escola de Lisboa]]
** [[Estilo de Jogo: Lisboa (Ateneu)|Lisboa (Ateneu)]]
*** [[Estilo de Jogo: Lisboa (Ateneu)|Lisboa (Ateneu)]]
** [[Estilo de Jogo: Lisboa (Esgrima Lusitana)|Lisboa (Esgrima Lusitana)]]
*** [[Estilo de Jogo: Lisboa (Esgrima Lusitana)|Lisboa (Esgrima Lusitana)]]
** [[Estilo de Jogo: Algarve|Algarve]]
*** [[Estilo de Jogo: Guarda|Guarda]]
** [[Estilo de Jogo: Terceira (Açores)|Terceira (Açores)]]
*** [[Estilo de Jogo: Algarve|Algarve]]
** [[Estilo de Jogo: Ribatejo|Ribatejo]]
** [[Escola do Ribatejo]]
*** [[Estilo de Jogo: Ribatejo|Borda d'Água]]
*** [[Estilo de Jogo: Espinheiro|Espinheiro]]
** [[Escola de Açores]]
*** [[Estilo de Jogo: Terceira (Açores)|Terceira (Açores)]]


* Tipos de "Jogo"
* Tipos de "Jogo"
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** [[Guardas]] (defesas)
** [[Guardas]] (defesas)
** [[Pancadas]] (ataques)
** [[Pancadas]] (ataques)
** Deslocações
** [[Deslocamentos]] (movimentação)


== Áreas envolventes ==
== Áreas envolventes ==
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* [https://learn.stafffighters.com/ Curso Online de Iniciação ao Jogo do Pau Português - Staff Fighters]
* [https://learn.stafffighters.com/ Curso Online de Iniciação ao Jogo do Pau Português - Staff Fighters]
* [[Curso Online da Escola do Jogo do Pau de Portimão|Curso Online de Iniciação ao Jogo do Pau Português - Escola Jogo do Pau Messines]]
* [[Curso Online da Escola do Jogo do Pau de Portimão|Curso Online de Iniciação ao Jogo do Pau Português - Escola Jogo do Pau Messines]]
* [[Curso de formação de professores para prática via ensino|Curso de formação de professores para a prática do Jogo do Pau no desporto escolar]]
* [[Curso de formação de professores para prática via ensino|Curso de formação de professores para a prática do Jogo do Pau no desporto escolar]] - Professor [[João Gama]]
* [[Suporte técnico e método de treino para grupos de estudo de Jogo do Pau e outros artistas marciais interessados - Mestre Luis Preto]]
* [[Suporte técnico e método de treino para grupos de estudo de Jogo do Pau e outros artistas marciais interessados - Mestre Luis Preto]]


== Outros ==
== Outros ==


* [[Termologia e significados|Termologia e significados]]
* [[Terminologias e significados|Terminologias e significados]]
* [[História e Antropologia - Reflexão sobre as Origens do Pau]]
* [[História e Antropologia - Reflexão sobre as Origens do Pau]]
* [[Léxico específico do Jogo do Pau Português]]
* [[Importância do Jogo do Pau como atividade psico-motora e seu valor educativo]]
* [[Importância do Jogo do Pau como atividade psico-motora e seu valor educativo]]
* [[FAQ|Algumas perguntas e respostas]]
* [[FAQ|Algumas perguntas e respostas]]
* [[Graduações do Jogo do Pau]]
* [[Ética do Jogo do Pau]]
* [[Ética do Jogo do Pau]]
* [[Varrer a feira|Jogo das varrimentas e o "Varrer a Feira"]]
* [[Varrer a feira|Jogo das varrimentas e o "Varrer a Feira"]]
* [[Varapau|Varapau, a arma]]
* [[Varapau|Varapau, a arma]]
* Regiões portuguesas onde houve ou há registos de Jogo do Pau
** [[Jogo na Zona Norte|Norte]]
** [[Jogo nas Beiras|Beira Alta e Baixa]]
** [[Jogo na Beira Litoral|Beira Litoral]]
** [[Jogo na Zona Oeste|Estremadura (Centro e Oeste)]]
** [[Jogo em Lisboa|Lisboa]]
** [[Jogo no Ribatejo|Ribatejo]]
** [[Jogo na Margem Sul do Tejo|Jogo na Margem Sul do Tejo]]
** [[Jogo no Alentejo e Algarve|Alentejo e Algarve]]
** [[Jogo nos Açores|Açores]]
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«É necessário preservar quanto possível as tradições do nosso povo. Preservação que não signifique o desejo de manter formas ultrapassadas de viver, que o tempo tornou caducas e incapazes de dar resposta aos anseios e impulsos do nosso tempo, mas que, encarando o movimento progressivo da história, saiba conjugar o presente com o passado, descobrindo neste as artérias ainda vivas, aquelas que proporcionam um melhor conhecimento do que somos ou que podem ainda possibilitar um modo característico de ser e de viver, sem entrar em contradição com o que verdadeiramente somos e devemos ser. O prazer reside aí, no esforço sempre compensado de compreender a alma do povo, de vibrar com ela nos seus passatempos, divertimentos e festas.»<br>
<small>''António Cabral'' no Livro ''Jogos Populares Portugueses'' de 1985 ([[Livro: Jogos Populares Portugueses|saiba mais]])</small>
<hr>
«É pois, necessário não deixar morrer esta arte, este desporto tipicamente nacional. A todos os bons portugueses
se lança este alerta, muito especialmente àqueles que gostam do exercício físico em geral e também a todos aqueles que têm a cargo a
difusão do desporto no nosso país.»<br>
<small>''1º ten. SE Melo e Sousa'' in ''«Revista da ARMADA»'', agosto 1984 ([[Artigo: Formação Jogo do Pau no Corpo de Fuzileiros 1984|saiba mais]])</small>
<hr>
«Já lá vai o tempo em que em feiras e arraiais os barrosões, tal como os minhotos, se batiam de pau em riste, uns contra os outros, em autênticas cenas bélicas. Já lá vai o tempo em que o pau, por vezes o estadulho, era o Instrumento mais sofisticado a que o barrosão se agarrava com toda a raiva para vingar o inimigo.(...) Já lá vai o tempo em que no eirão ou na encruzilhada se praticava o jogo do pau para que nas pelejas sérias as pauladas certeiras em golpes e contragolpes rapidíssimos suplantassem as dos adversários. Já lá vai o tempo em que por terras de Barroso, de Cabeceiras e de Fafe se fazia a «Justiça de Fafe». O homem deixou de ser pastor e o pau cedeu o lugar à bengala com um estoque na ponta, Curiosamente, esta e aquele eram objecto de forte perseguição por parte da G.N.R. que, segundo se diz, os proibia e ainda proíbe em feiras e arraiais ou em aglomerados de gente com a finalidade de evitar o pior.<br> Hoje, porém, o pau, salvo «raras excepções», existe como um objecto que se tenta utilizar numa arte lindíssima, que a nós nos diz muito mais do que a esgrima, o caraté ou o judo. Hoje, o Jogo do pau é uma arte (..) uma arte-espectáculo (...)
»<br>
<small>Jornal «A Capital», de 1979 ([[Recorte Jornal: O Jogo do Pau em Terras do Barroso 1979|ver mais]])</small>
<hr>
«(...) nas feiras, tudo era motivo para uma richa. Um mal entendido sobre uma donzela já amada, servia de «mola» para o ar. E, como dizia o outro, quem tinha unhas é que dava concerto: «Um homem sozinho», recorda Filipe Freitas ''[de fafe]'', «podia vencer 10 ou 15. Dependia da habilidade e da genica dele. Uma vez lembro-me de que um tipo sozinho desviou mais de uma centena que o atacavam. Todos fugiram. Ele ganhou, sem ajuda de ninguém».<br>
<small>Artigo «Correio da Manhã» de 1985 ([[Artigo: Fafe veio a Lisboa com o pau que servia para matar os ciumes 1985|ver mais]])</small>
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«É necessário preservar quanto possível as tradições do nosso povo. Preservação que não signifique o desejo de manter formas ultrapassadas de viver, que o tempo tornou caducas e incapazes de dar resposta aos anseios e impulsos do nosso tempo, mas que, encarando o movimento progressivo da história, saiba conjugar o presente com o passado, descobrindo neste as artérias ainda vivas, aquelas que proporcionam um melhor conhecimento do que somos ou que podem ainda possibilitar um modo característico de ser e de viver, sem entrar em contradição com o que verdadeiramente somos e devemos ser. O prazer reside aí, no esforço sempre compensado de compreender a alma do povo, de vibrar com ela nos seus passatempos, divertimentos e festas.»
António Cabral no Livro Jogos Populares Portugueses de 1985 (saiba mais)


«É pois, necessário não deixar morrer esta arte, este desporto tipicamente nacional. A todos os bons portugueses se lança este alerta, muito especialmente àqueles que gostam do exercício físico em geral e também a todos aqueles que têm a cargo a difusão do desporto no nosso país.»
1º ten. SE Melo e Sousa in «Revista da ARMADA», agosto 1984 (saiba mais)


«Já lá vai o tempo em que em feiras e arraiais os barrosões, tal como os minhotos, se batiam de pau em riste, uns contra os outros, em autênticas cenas bélicas. Já lá vai o tempo em que o pau, por vezes o estadulho, era o Instrumento mais sofisticado a que o barrosão se agarrava com toda a raiva para vingar o inimigo.(...) Já lá vai o tempo em que no eirão ou na encruzilhada se praticava o jogo do pau para que nas pelejas sérias as pauladas certeiras em golpes e contragolpes rapidíssimos suplantassem as dos adversários. Já lá vai o tempo em que por terras de Barroso, de Cabeceiras e de Fafe se fazia a «Justiça de Fafe». O homem deixou de ser pastor e o pau cedeu o lugar à bengala com um estoque na ponta, Curiosamente, esta e aquele eram objecto de forte perseguição por parte da G.N.R. que, segundo se diz, os proibia e ainda proíbe em feiras e arraiais ou em aglomerados de gente com a finalidade de evitar o pior.
Hoje, porém, o pau, salvo «raras excepções», existe como um objecto que se tenta utilizar numa arte lindíssima, que a nós nos diz muito mais do que a esgrima, o caraté ou o judo. Hoje, o Jogo do pau é uma arte (..) uma arte-espectáculo (...) »
Jornal «A Capital», de 1979 (ver mais)


«(...) nas feiras, tudo era motivo para uma richa. Um mal entendido sobre uma donzela já amada, servia de «mola» para o ar. E, como dizia o outro, quem tinha unhas é que dava concerto: «Um homem sozinho», recorda Filipe Freitas [de fafe], «podia vencer 10 ou 15. Dependia da habilidade e da genica dele. Uma vez lembro-me de que um tipo sozinho desviou mais de uma centena que o atacavam. Todos fugiram. Ele ganhou, sem ajuda de ninguém».
Artigo «Correio da Manhã» de 1985 (ver mais)